quarta-feira, 19 de julho de 2017

De Brasília a Puerto Maldonado

Viagem adiada por diversas vezes (inicialmente sairia dia 10/6. Depois, 15/6), decidi, quase de última hora, fazer um pouco diferente do usual. 

Era um domingo, por volta das 11h. Como o percurso até Primavera do Leste superava 800km, decidi saí naquela tarde de 18 de junho mesmo. Saí às 15:40, passando por Anápolis e Nerópolis. Pernoitei em Itaberaí. Foram 274km percorridos em 3h15. Estrada boa. Sem buracos nem surpresas. 

19/6: De Itaberaí a Primavera do Leste. Saí às 8:30. Cheguei 14:00 (hora local, 1h a menos). 580km em estrada de razoável a boa. Alguns remendos e obras, mas sem buracos. Dá para ir a 120, 130km/h, tranquilo. Muitas placas indicando aldeias indígenas no trajeto. Veja o vídeo:



20/6: De Primavera do Leste a Cáceres. 543km. Sai 9:30. Estrada boa. Errei o caminho. Tive que voltar 25km, pois queria passar pela Chapada dos Guimarães, ou seja, pela BR251, e passei direto pela BR-070, logo após Campo Verde, cujo acesso para a chapada fica logo no final desta cidade. Muita neblina na chapada. Visibilidade muito pequena, de 10 a 15m. Almocei no alto da chapada, esperando que melhorasse, e fui. Logo depois da chapada, como que por um milagre, a neblina acabou. Estrada muito boa, em todo o trecho. Paisagem muito bonita. Tirei foto no palácio Paiaguás, em Cuiabá, para o desafio Bandeirante Fazedor de Chuva, e continuei até Cáceres, onde cheguei às 17:15. Passei num mercado para comprar 2,5 litros de água, o que faço diariamente, e shampoo. Não gostei do hotel que havia selecionado. Escolhi outro, que só fui achar às 18:30.

21/6: Sai de Cáceres às 09:30 e cheguei em Vilhena às 16h. 554km. Estrada muito boa. Um pequeno trecho em obras. Encontrei o Uillian e sua esposa Karine, logo na saída de Cáceres. Eles são de Cacoal e voltavam da Serra da Canastra. À noite, me encontrei com o motociclista Filipe Fars e jantamos, além, claro, de pegar boas dicas das condições da estrada dali pra frente.

22/6: A ideia inicial era ir direto até Porto Velho. Mas de tanto ouvir falar das condições péssimas da estrada, e porque estava um pouco cansado, resolvi pernoitar em Ji Paraná. No meio do caminho. Assim, sai às 9:30 e cheguei cedo, às 15h. Foram 341km em estrada boa. Um trecho em obra e pouquíssimos pequenos buracos que não atrapalham a viagem. Parei em Cacoal para encontrar o Uillian e almocei no caminho. 

23/6. De Ji Paraná a Porto Velho. Sai às 08:45. Cheguei às 14:00. Foram 394km. Estrada razoavelmente boa. Pequeno trecho em obras. Cheguei mais cedo para conhecer a cidade e tirar foto para o desafio Bandeirantes Fazedor de Chuva. Saindo mais tarde e chegando cedo nas últimas três cidades foi uma estratégia para não ter que ficar um dia inteiro descansando em Rio Branco, no dia seguinte. Valeu a estratégia!

24/6: De Porto Velho a Rio Branco. Sai às 08:20 para percorrer 524km. Cheguei às 14:30. 1h a menos de Porto Velho. Estrada boa. Pouquíssimos buracos, que são vistos de longe. Alguns trechos em obras, sem asfalto (uns 200m). Uma reta só. 120km/h o tempo todo. Monótono. Alguns poucos e feios vilarejos.



25/6. De Rio Branco a Puerto Maldonado. Sai às 08:15 para percorrer 590km. Cheguei às 17:15. Fiquei 1h na imigração e aduana, porque cheguei na hora do almoço. Aí, tive que esperar o oficial, que estava almoçando. Estrada razoavelmente boa. O trecho final, antes da fronteira, tem alguns buracos, visíveis de longe. Sem crateras, como muitos afirmam existir. Mas houve operação tapa buracos recentemente. Pode ser por isto. Na aduana e imigração foi muito rápido, sem burocracia. Almocei antes em Assis Brasil. Soat: 115,00 por um mês. Câmbio: 0,95 soles por um real.




Filipe Fars

Uillian e Karine

Fotos, prints da Gopro:


Chapada dos Guimarães


































































































segunda-feira, 17 de julho de 2017

CAPITÃO BESSA – Uma história que merece ser contada

Crônica escrita pelo motociclista e viajante Pedro Humberto, em homenagem a este grande motociclista, Bessa, publicada aqui com autorização do autor. Ele faz uma proposta para que seja o novo ídolo dos motociclistas, uma vez que o Capitão Senra faleceu recentemente:

Há alguns anos tive o grande privilégio de conhecer e me tornar amigo de uma pessoa muito querida e admirada no meio motociclístico de Brasília, em especial, entre os amantes das Harley-Davidson. 

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Peru, muito além de Machu Picchu

Fazer uma viagem de moto até o Peru (10 dias só no Brasil e 70% do roteiro em rodovias brasileiras), e para conhecer apenas Machu Picchu e talvez mais uns dois destinos, nunca me seduziu. 

Assim, decidi ir muito além de Machu Picchu. 

Depois da viagem Brasília > Ushuaia > Alaska e de conhecer, em 2015, as principais rodovias e cidades da Bolívia, decidi fazer uma pausa de três meses na viagem que estou fazendo por Minas Gerais, e ir conhecer as belas e emocionantes carreteras do Peru. 

Serão milhares de curvas (uau!!), montanhas, vales, paisagens deslumbrantes, além de visitar os principais monumentos arqueológicos e conhecer a cultura milenar deste lindo país. 

Foto da internet da estrada até Ábra Malága

Pretendo ir até a Amazônia peruana, no norte. A viagem toda durará uns 50 dias. Assim, a ideia é fazê-la em três etapas, cada uma com aproximadamente 17 dias. Afinal, ainda não estou aposentado, como muitos imaginam. Nos intervalos das etapas, deixarei a Super Guerreira em Lima. 

O objetivo principal é o caminho, as carreteras. Percorrerei quase toda Carretera de La Sierra, na ida. Passarei por um trecho da Carretera de La Selva e a volta será pela Pan-americana, que já conheço da viagem para o Alaska. 

Ficarei ziguezagueando entre as duas carreteras longitudinais, nas denominadas carreteras transversais, além de umas departamentais. Canon del Pato e Cañete serão duas delas! 

O retorno será pela Bolívia, país que gostei muito e visitarei alguns lugares que ainda não conheço.

Roteiro: 

O Peru é um país de belas e conservadas rodovias, alguns trechos não pavimentados e muitos destinos imperdíveis. Conhecerei alguns destes destinos.  

Em princípio, farei o roteiro a seguir, sujeito a alterações, deixando claro que nunca tenho um caminho certo. Vou adaptando, com sugestões dos moradores locais ou com sugestões de quem já foi... De quem já foi!!

1ª etapa:

2ª etapa: 

3ª etapa (volta):

Sugestões serão bem-vindas.