sábado, 2 de fevereiro de 2019

OS VELHOS E IDOSOS MOTOCICLISTAS NÃO TÊM VEZ

Texto transcrito do Jornal Motorcycle:

Com os avanços da medicina, da biologia e dos tratamentos físicos e alimentares que aconteceram no mundo nos últimos anos, a longevidade e a qualidade de vida dos seres humanos aumentou muito, e por consequência a idade das pessoas que andam de motocicletas também aumentou na mesma proporção. 

Com o aumento do tempo de vida dos seres humanos, houve no mundo inteiro a criação de Estatutos dos Idosos, e o Brasil acompanhando a tendência mundial também homologou o seu Estatuto, e efetivamente criou alguns mecanismos que tentam facilitar a vida do idoso, entretanto, percebo que alguns desses mecanismos, ou não são cumpridos pela sociedade que ainda trata os idosos como um mal necessário, e também observo que algumas atitudes importantes para os idosos do século XXI, em função da longevidade passaram a utilizar não foram premiados pelo Estatuto pátrio. 

Como, por exemplo, o velho motociclista não tem a possibilidade de estacionar nas vagas para o idosos, benefício que foi ofertado aos motoristas idosos. 

O fato real me foi relatado por um amigo motociclista com 70 anos que estacionou a sua moto em uma vaga de automóvel para idoso, colocando o cartão que comprovava o seu direito fixado provisoriamente no banco da moto, e quando voltou, o seu cartão de estacionamento havia sido roubado, e dias depois recebeu em casa uma notificação de multa por estacionamento proibido.

Então, o que fazer? O cidadão idoso possui o direito legal de estacionar gratuitamente em vaga de idosos, mas na prática esse direito é retirado dos velhos motociclistas.

Por que as autoridades não criam pela cidade vagas gratuitas para motociclistas idosos? E proporciona algum sistema que possa demonstrar ao fiscalizador, que a moto estacionada é de um idoso, como por exemplo, um adesivo de alta capacidade de fixação para ser colado em um ponto padrão da moto? E quando o cidadão completar 60 anos e for solicitar seu cartão de estacionamento gratuito, apresente sua carteira de motociclista e receba também o adesivo que comprova a sua idade para ser colado na sua moto.

Pode ser que algum motociclista jovem venha a contestar minha sugestão alegando que existem vagas gratuitas para motocicletas espalhadas pela cidade, mas não podemos esquecer que essas vagas são proibitivas para quem possui motos grandes, pois as mesmas são em quase sua totalidade ocupada pelos motoboys que andam de motos pequena e leves, e quando estacionam colocam uma coladinha na outra e quando saem arrancam suas motos, pois não há espaço para subir na máquina, nesse procedimento de arrancar seu veículo arrancam também os retrovisores da moto ao lado, isso quando não arranham o tanque. 

Quem anda de moto grande não consegue puxar a máquina, será então que para estacionar, o velho motociclista tenha que arcar com prejuízos, além do que, se o direito foi dado ao motorista acima dos 60 anos, que também possui vagas espalhadas pela cidade, mas ganhou as vagas para idosos. 

Por que não o motociclista idoso? Pode até parecer que eu esteja delegando em causa própria, pois já possuo 70 anos, mas não é isso, estou preocupado com o grande número de pessoas acima dos 60 anos que andam de moto regularmente, e não têm como estacionar sua moto com segurança e sem receber multas. 

Além do que não podemos esquecer que o jovem motociclista de agora, poderá amanhã ser o velho motociclista. E tudo que for regulamentado nesse momento, será para sempre e para todos os futuros motociclistas que hoje são jovens, mas amanhã serão idosos.


Sonivaldo Vieira Leite
Jornal Motorcycle 

domingo, 27 de janeiro de 2019

Médias e Longas Viagens é Coisa de Velhos Tolos...

Um ex-vendedor de motos, tanto de Custom quanto de big trail, disse que médias e longas viagens (que são o que faço), são aventuras tolas. Coisa de motociclistas limitados, de velho aposentado e que não curte fortes emoções. E que, por isto, não é meu amigo! (Não tenho informações se continua vendendo motos, por isto usei ex.). Trabalhou na Harley e na Yamaha, ambas de Brasília.

Que o top mesmo, disse ele, é velocidade, em motos com tecnologia, que é o que ele faz. E não estas viagens tolas que faço. 

Veja:

“Celso JF sou bastante macho para enfrentar quem quer que seja, inclusive vc, vc tem opiniões obtusas e também nunca fui seu amigo, exatamente pq vc é um motociclista limitado e eu prezo velocidade, motos com tecnologia pilotagem técnica, o que passa muito longe do que vc está acostumado nessas aventuras tolas de moto no estilo " iron Butt" coisa de velho aposentado que não quer emoções fortes, é um direito seu... não destilo ódio nenhum , apenas votei certo e vc pelo jeito ou não votou , ou votou num desses merdas por aí, então encerremos por aqui...vc é bastante limitado nas motos...na política então....ave Maria!!!!😉😉😉” Heron Peralta

Isto foi dito num comentário em um post que fiz em meu Facebook, onde elogiei a postura do General Hamilton Mourão, que disse que ameaçar um deputado é um crime contra a democracia, sobre o episódio Jean Willys. 

Eu disse, no post, que esta era a postura de um líder. 

O ex-vendedor (?) de motos fez um comentário, me chamando de amigo, me perguntando se eu tinha caído no teatro do comunista. Com esta pergunta, percebi que ele tem dificuldade de interpretação de texto. Mandei ele perguntar ao General, autor da frase, quando do exercício da presidência, se ele fosse macho.

Disse também que ele nunca tinha comentado nada no meu face, sobretudo em relação às viagens que faço. E que ele não era meu amigo, mas tão somente conhecido. 

Aí, ele veio com as agressões gratuitas e me bloqueou, demonstrando uma certa covardia. Típico de quem não tem argumentos. Ou cérebro. Ou de quem não tem mais interesse em vender motos. 

Fica o registro. Quanto ao fato do bloqueio no face, não fará falta. É menos um ignorante na minha lista. 
Como é bom ser um velho tolo... e limitado!
Irônico: ele foi, de certa maneira, o intermediário na compra da Guerreira (minha Harley-Davidson) e da Super Guerreira (minha Super Tenere). 

Finalmente, observa-se muito ódio nas palavras do sujeito. 

domingo, 16 de dezembro de 2018

Pneus em viagem para outro país

Ao iniciar uma viagem para fora do país, a moto deve estar revisada, nos mínimos detalhes.

Uma atenção especial deve ser dada aos pneus. Qual a durabilidade? Quantos kms você percorrerá? Durarão para toda viagem?

No meu caso, agora, com destino ao noroeste da Argentina, os pneus da Super Guerreira ainda rodam uns 5 mil km. Um pouco mais ou um pouco menos. Vou rodar mais de 6 mil km. 

Troco ou não troco? Claro que sim... Pneus gastos são mais suscetíveis a problemas. 

Então, coloco pneus novos e guardo estes usados para serem utilizados quando for fazer uma viagem mais curta e dentro do Brasil. 

Levar os pneus novos amarrados na moto para substituir em alguma cidade do roteiro?  NUNCA. Moto não é automóvel. Quer levar estepe? Vai de carro. 


Fica a dica. 
Pneus com 9.500km
Moto com estepe - srs



quinta-feira, 5 de julho de 2018

Censura e intimidação, comigo não, BCMW

O face do BCMW publicou um vídeo explicativo sobre a cobrança de garupas, na edição de 2018. É claro: 'Garupas, ATÉ ÀS 18h NÃO PAGAM'. No vídeo (aqui), além de deixar isto bem claro, há uma tentativa exdrúxula de comparar o evento, que é privado, ao carnaval e ao Réveillon, que são eventos públicos. Talvez para justificar o dinheiro público disponibilizado para o evento. Talvez. A verificar...

Falei o que penso sobre isto, e, ao que tudo indica, falei a verdade. O BCMW me censurou, antes de fazer a correção no texto deles...


da internet
No texto do site (veja aqui) estava muito claro que só motoclubes poderiam adquirir os adesivos que garantiria o acesso de garupas ao evento. 


Ou seja, para quem sabe ler, garupas de motociclistas que NÃO pertencem a motoclubes teriam que pagar como se pedestres fossem (40,00/dia ou 280,00 por dez dias). 

Em razão disto, escrevi um post aqui no blog, com o título “Algumas garupas não são bem-vindas no BCMW” (aqui), onde deixei claro que não tenho nada contra a cobrança, muito pelo contrário, mas alertando sobre a discriminação com os motociclistas que não fazem parte de motoclubes. Poderia ter sido um erro dos organizadores se referirem a motoclubes e não a motociclistas. E foi, pois corrigiram... (veja no final) 

Fiz um comentário lá no post da página do evento, onde muitos criticavam a cobrança e poucos defendiam. Disse, no meu comentário, que a questão não era a cobrança, mas a discriminação com os motociclistas que não pertencem a motoclubes

Logo em  seguida o BCMW solicitou que retirasse o texto do blog do ar, alegando que não houvera autorização. Como, cara pálida???


Revisei todo o texto do blog para verificar se havia alguma correção a fazer. Ou qualquer ofensa. Não havia. Consultei o site do INPI se haveria algum impedimento para uso de marca registrada. Não havia. Até porque a marca do evento ainda não foi registrada. Está sobrestada, ou seja há questionamentos:



Assim, não havia razão alguma para retirar a matéria do meu blog do ar. Se o texto continha inverdades, bastaria nos informar que corrigiríamos imediatamente. Se houve alguma ofensa de minha parte, era só falar. Se a informação de que somente motoclubes poderiam adquirir os adesivos estivesse equivocada (não estava), era só falar, que me retrataria e corrigiria imediatamente. 

O pedido para a retirada, para mim, tem apenas um sentido: tentativa de intimidação e de censura. Comigo não funciona. Fale e escrevo o que penso. Não tenho rabo preso e nem tampouco interesse comercial algum. 

Respondi que não preciso de autorização para manifestar o que penso nem muito menos para divulgar dados que são públicos.

A atitude dos organizadores do evento, que não é evento de motociclistas, mas sim comercial, com objetivo de lucro (nada contra), não condiz com o que o próprio site do evento propaga. Somos caveiras, somos todos iguais:


Como não retirei o texto do ar, meu comentário foi excluído e fui bloqueado na página do evento. Não posso curtir nem comentar mais nada. Só posso compartilhar... Estou em dúvida se perco algumas noites de sono por isto...

Após o texto publicado aqui no blog, o BCMW alterou o texto deles. Agora, motociclistas, que pertencem ou não a motoclubes, que tenham ou não espaço no evento poderão também adquirir os adesivos (aqui). Valeu o meu alerta...
Trocaram o 'motoclubes' por 'motociclistas'

Todavia, ao que parece, o privilégio continua com os Motoclubes. Segundo informações recebidas de um amigo que esteve no evento, em 19/07, os membros de motoclubes não pagarão pelos adesivos, ao contrário dos motociclistas que não possuem vínculo com motoclubes. A discriminação continua... (a verificar)


Parabéns aos organizadores pela correção do erro.



PS:
1) Quanto ao uso de dinheiro público para realização de evento privado, com cobrança de ingresso e venda de espaços, com objetivo de lucro (nada contra), vamos questionar as autoridades competentes sobre sua legalidade. 

2) Sempre vou ao evento (aqui), umas três noites. Basicamente para assistir aos shows (ótimos, sem dúvida) e porque é aqui em Brasília. Se fosse em outra cidade, não iria. 

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Algumas garupas não são bem-vindas no BCMW

O BCMW (antigo Moto Capital), em 2018 adotará a cobrança de garupas para acesso ao evento. 

É sabido que o Brasília Capital Moto Week é um negócio como outro qualquer, cujo principal objetivo é o LUCRO. Nada errado nisto. Estamos num país capitalista, graças a Deus! 

Para obtenção deste lucro deve ter havido (será?) investimentos dos organizadores. Inclusive, mais de 1,4 milhão de reais de recursos públicos foram destinados ao evento de 2017 (aqui). Isto, ao meu ver, está errado. Mas enfim... Brasil...

A receita advém da cessão de espaços para motoclubes, para lojas de artigos para motociclistas, de alimentação, da venda de ingressos, etc. 

Estima-se, para 2018, um público de 750.000 pessoas e 270.000 motos (duvido!). Há muito exagero nestes números, principalmente no que se refere ao número de motos. Em 2017 disseram que 40.000 motos participaram do passeio. Isto é mentira. Filmei e o número não chegou a 8.000. Veja aqui

O ingresso para uma pessoa (até então, não-motociclista e não-garupa), para um dia, custará 40,00. Para dez dias, 280,00. Particularmente acho isto muito barato. Quem não é motociclista ou garupa, tem que pagar mesmo. Mesmo achando barato, creio que a arrecadação com ingressos ultrapasse a cifra de R$ 5.000.000,00. (Os organizadores devem estar rindo desta minha estimativa, pois é bem mais que isto...)

Na edição de 2018, que ocorrerá no final de julho, uma inovação polêmica. Garupas, principalmente de motociclistas que não pertencem a nenhum motoclube, pagarão para ter acesso ao evento. Ou se sujeitarão a uma pequena 'humilhação', que explicarei logo abaixo.
Foto by Celso JF
Exceto, em algumas situações, se o motociclista pertencer a motoclubes.

Esta inédita cobrança deve-se ao fato de que muitos motociclistas, principalmente mototaxi e motofretistas, saíam várias vezes para entrar com 'pseudo-garupas', sem pagar o ingresso oficial de acesso. Tinha até 'ponto' para o 'embarque'. Claro que estava errado. Era questão de tempo coibirem isto. Mas, quantas garupas entravam assim? Qual o “prejuízo” causado com esta atitude? Não faço a menor ideia. Mas estava errado, qualquer que fosse o prejuízo. [chamei de pseudo-garupa aquela pessoa que não tem vínculo algum com qualquer motociclista e quer entrar no evento sem pagar]

Mas atiraram no que viram e acertaram no que não viram

Muit@s motociclistas vão ao evento com suas esposas, esposos, namoradas, namorados, filhas, filhos, etc. E NÃO ENTRAM COM PSEUDO-GARUPAS! Eu sou um deles - vou, em alguns dias, com minha esposa! 

Muitos, assim como eu, não pertencem a nenhum motoclube. Para entrar com suas garupas 'oficiais' terão três alternativas:

1) conseguir um adesivo com algum membro de motoclubes com espaço no evento. Isto é humilhação.
2) pagar o ingresso normal, como qualquer pessoa (R$ 40,00/dia). Se for com minha esposa, farei isto. Se for...
3) entrar no evento antes das 18h. 

As pseudo-garupas continuarão entrando. Só que agora, de forma 'oficial'. 

Serão distribuídos 'ingressos', em forma de adesivos, gratuitamente, aos motoclubes que alugaram espaço dentro do evento. Quem alugou tenda, receberá 15 adesivos; meio galpão, 25 adesivos; galpão inteiro, 40 adesivos. Todos adesivos (ingresso) com direito a dois acessos, não cumulativos, por dia. Ou seja, cada 'ingresso' dará direito à entrada de até duas pseudo-garupas por dia! Ou uma garupa oficial e outra não.

Motoclubes sem espaço no evento ou que tenham espaço e queiram mais 'ingressos' para garupas, poderão adquirí-los, ao custo de R$ 10,00/dia; R$ 20,00 para cinco dias ou R$ 30,00 para os 10 dias. Todos com direito até 3 acessos, não cumulativos, por dia.

Fiz e repeti a seguinte pergunta aos organizadores e não obtive resposta: "Motociclistas que não pertencem a motoclubes poderão comprar os adesivos nas mesmas condições dos motoclubes? R$ 10,00 para um dia ou R$ 20,00 para cinco dias ou R$ 30,00 para dez dias?" Se não respondeu, óbvio que a resposta é negativa. Aliás, a resposta foi a seguinte: "Todas as garupas até as 18h terão entrada gratuita".

Resumo da ópera: garupas de motociclistas que não pertencem a motoclubes não são bem-vind@s. Motociclistas que não pertencem a motoclubes são tratados de forma diferenciada e discriminatória.

Motociclistas, sejam quais forem, inclusive motofretistas e mototaxistas, poderão acessar com suas garupas ou pseudo-garupas quantas vezes quiserem, livremente. Desde que o façam até as 18 horas.

Por fim, contraditório o fato de que os motociclistas que condenam a cobrança de pedágio de motociclistas nas rodovias são os mesmos que defendem a cobrança de garupas num evento destinado aos motociclistas. Vai entender...


Comunicado oficial obtido através de diálogo privado na página oficial do BCMW e disponíveis aqui no site do evento:

Diante das sugestões recebidas nas últimas reuniões com os motoclubes e com o intuito de melhorar cada vez mais o nosso evento, encaminhamos abaixo informações importantes acerca do acesso de garupas no Brasília Capital Moto Week 2018.

Os motoclubes com espaço dentro do evento terão direito, sem custo adicional, a franquias de acesso para moto com Garupa, nas seguintes condições:

- Motoclubes com tendas: 15 adesivos para moto com garupa dando direito a até 2 acessos, não cumulativos, por dia.
- Motoclubes com Meio galpão: 25 adesivos para moto com garupa dando direito a até 2 acessos, não cumulativos, por dia.
- Motoclubes com galpão inteiro: 40 adesivos para moto com garupa dando direito a até 2 acessos, não cumulativos, por dia.

Os motoclubes que não possuem espaço no evento ou desejam obter um número maior de acessos de motos com garupa, poderão adquirir o adesivo conforme abaixo descrito:

- Adesivo com validade de 1 dia: R$ 10,00 com direito de até 3 acessos no mesmo dia da primeira utilização.
- Adesivo com validade de 5 dias: R$ 20,00 com direito a até 3 acessos, não cumulativos, por dia.
- Adesivo com validade de 10 dias: R$ 30,00 com direito a até 3 acessos, não cumulativos, por dia.

Motociclistas, pilotando suas motos sem garupa têm acesso livre e gratuito ao evento. Motos com garupa e motos sem garupa acessarão o evento em locais distintos.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Baús GIVI substituídos

Registro:

Quando comprei a Super Tenere, em abril de 2016, escolha fácil porque é a big trail que dá menos problemas, me fiz a seguinte pergunta: quais baús devo comprar?

Vários motociclistas me deram algumas sugestões. Até para mandar confeccionar, em oficinas de fundo de quintal, aqui de Brasília. Economia de uns 2.000 reais. Comprar uma moto de mais de 50k e economizar 2k, num acessório que iria usar muito e por bastante tempo, não faz meu gênero. Nem tampouco, faz sentido. 

Escolhi, tal qual escolhi a moto. Os melhores! Adquiri os baús da GIVI (OBK42B e OBK37B). Comprei por telefone, na Adão Metais (SP) e os recebi em dois dias.

Assim que os instalei, apresentou uma folga entre os baús e o suporte. Imediatamente informei ao vendedor, que disse que entraria em contato com a GIVI e iria resolver. Passados uns dois meses, enviou peças novas que fixam os baús aos suportes. Não resolveu

O problema permaneceu por vários meses. Não deixei de viajar por isto, pois me garantiram que os baús não cairiam. Fiz um vídeo (aqui) e o postei em alguns grupos. Muitos motociclistas 'entendidos' disseram ser folgas normais. Claro que não concordei. 

Fui encaminhado para a ADV Motorspart aqui de Brasília, onde tive um atendimento nota 10. O Sr. Manoel, proprietário da loja, fez tudo o que podia, mas o problema não foi solucionado. 

Enfim: passados quase dois anos após a compra, portanto dentro da garantia, a GIVI trocou os baús, sem qualquer custo para mim. Em abril de 2018. 

A folga desapareceu por completo. Conclusão: defeito de fabricação. Acontece. 

Fico imaginando se tivesse seguido as sugestões dos motociclistas do face, muitos com relativa experiência, e adquirido uns de 2ª linha ou fabricados em fundos de quintal. Se dessem problemas, seriam substituídos?

Fica aqui o registro do profissionalismo da GIVI, da Adão Metais e da ADV Motorspart. Demorou para resolver, é verdade. Mas respeitaram o direito do consumidor. Estão de parabéns!!

Aqui o vídeo com os novos baús instalados. Sem qualquer folga:





quarta-feira, 6 de junho de 2018

No meio do caminho tinha muita areia

Algumas das estradas não pavimentadas do Norte de Minas Gerais possuem muita areia. Eu não gosto deste tipo de terreno. Já quase cai num banco de areia que surgiu de repente. 

Por esta razão sempre pergunto, para os locais, se há bancos de areia no caminho. 

Na ida para Miravânia esqueci de perguntar e, quando faltavam 30km para chegar ao município, tinha uma parte não pavimentada e com areia no piso. No início até que deu para ir bem, mas apareceu um trecho (8km, segundo o motorista de uma caminhonete que passou enquanto eu avaliava a situação) com muita areia (veja o vídeo). 

Decidi recuar. Com três bauletos, dois galões de gasolina sobre o banco e pneus mais para asfalto, era muito arriscado. E, viajando solo, não posso me dar ao luxo de errar. De cair.

Voltarei. Quem sabe com uma galera que curte um off road e aproveitamos e vistamos o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu?

Mas não foi só. Dois dias após, saindo de Icaraí de Minas para Ubaí, havia um atalho de 22km, não pavimentado, e perguntei aos moradores e a resposta foi que não tinha bancos de areia. E fui.

No início, tinha um pequeno trecho com areia. 

Passei por ele, devagar e, depois, só estrada cascalhada, o que não traz maiores perigos. Parei numa comunidade próxima e perguntei se tinha mais areia e me disseram que não. Fui...

Mas tinha. Não devia ter confiado tanto. (Dias atrás teve a travessia do rio...  Você pode ver aqui)


Entrei no areião a uns 40km/h. A moto ziguezagueou, perdeu velocidade rapidamente e, quando vi que não ia conseguir mantê-la de pé, pulei no areião tal qual nos meus velhos tempos de goleiro. Não podia correr o risco da moto cair sobre minha perna. 

Dá para ver o rastro da moto marcado na areia...

Nada sofri. Não considero queda porque pulei da moto antes de ela tombar. 

A moto teve pequenas, muito pequenas avarias. 

Baú amassado
Só sujeira...
Mais sujeiras...
Sujeiras e danos na fixação do suporte da garrafinha.
Nada demais, exceto a quina do baú que teve o reforço interno quebrado. Detalhe: estreava os baús novos, trocados pela GIVI após quase terminar o período de garantia. ;(
Só substituí-lo...
Levantei a moto, com ajuda de dois 'bebuns' que estavam num bar próximo, e segui adiante. Com toda cautela possível. 

Não sei se há cursos para trafegar em areias que surgem de repente... se tiver, vou fazer. 

É minha única deficiência em pilotagem. Realmente fico receoso em enfrentar este tipo de terreno.