Recolheram nossos documentos (CNH e CRLV) e 'mandaram' que fossemos até ao lado do prédio para assistirmos uma palestra. Questionei o agente se poderia devolver meus documentos antes da palestra. Ele disse que não. Que só depois do término da palestra e da realização do teste do bafômetro, que ocorreria após.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Palestra na rodovia: Abuso da PRF
Recentemente, numa viagem com amigos, de Brasília com destino a Vitória, fomos parados no posto da PRF, logo após Paracatu. Estávamos em sete motos. Sábado de carnaval, 10h40. Sol de rachar!
Ex-professor de matemática, sócio de pequena empresa, advogado e motociclista de médias e longas viagens.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
De Moto Com Destino a Serra de Lídice
Há tempos desejava rodar pela Serra de Lídice, que fica entre a Rio-Santos e Volta Redonda. Denominada de BR-494, que coincide com a RJ-155. Conhecida também como Rodovia Presidente Getúlio Vargas.
A oportunidade surgiu quando me convidaram para ir para o Salão Duas Rodas em São Paulo. Logo em seguida, um dos participantes, Marcos Quezado, me perguntou se estaria disposto a voltar com ele e o André Patrus por Caxambu. Pronto. Era o que eu precisava. E lá fomos nós... E digo logo: foi uma das melhores viagens que já fiz. Tanto pelas companhias, quanto pelas estradas e paisagens.
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terça-feira, 22 de setembro de 2015
Sinalização com os braços segundo o CONTRAN
Recentemente publiquei um texto sobre sinalização com os braços feitas por motociclistas em comboios (veja aqui) que gerou muita controvérsia. Houve até quem sugerisse consultar o DENATRAN sobre o assunto. Foi o que fiz.
A controvérsia surgiu sobre se tirar uma das mãos do guidom para sinalizar buracos, quebra-molas, óleo, buracos ou areia na pista, para indicar aumento da velocidade, alterar de fila única para dupla, etc., constitui infração de trânsito. Muitos utilizam esses sinais sem saber sequer quem os inventou. Simplesmente vão repetindo, sem questionamentos. Enfim...
A consulta foi feita e o DENATRAN respondeu, esclarecendo que só é permitido tirar a mão do guidom em apenas três situações: Dobrar à esquerda, dobrar à direita e diminuir a marcha ou parar. Em qualquer outra situação configura-se infração prevista no art. 244, VII do CTB. E foi além, esclarecendo que sinalizar com os pés também não pode, sob pena de estar cometendo a infração do art. 169 do CTB.
Em síntese, eis a decisão do CONTRAN:
Os gestos regulamentados no Anexo II, item 6, letra "b" do Código de Trânsito Brasileiro são as únicas exceções à infração prevista no inciso VII do art. 244, constituindo infração grave utilizar as mãos para sinalizar qualquer evento a não ser as manobras de: Dobrar à esquerda, Dobrar à direita e Diminuir a marcha (sic). Temos também que a condução da motocicleta sem um dos pés devidamente apoiado, sinalizando eventos, compromete a segurança de sua própria condução, pois em determinados momentos não terá acesso aos pedais de marcha ou de freio. Tal conduta pode ser tipificada na infração prevista no art. 169 do CTB. (art. 169: Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança. Infração - leve; Penalidade - multa).
É óbvio que, enquanto indivíduos, podemos escolher se vamos ou não cumprir uma lei, arcando com as consequências, claro. Estacionar irregularmente, ultrapassar em faixa contínua, mudar de faixa sem sinalizar, trafegar em velocidade superior a da via, usar equipamento proibido, tomar uma cervejinha antes de sair do passeio, etc., quem nunca? Mas andar sem capacete, poucos se aventuram, certo? Por quê? Porque escolhemos as leis que vamos descumprir. Simples assim.
Contudo, os organizadores de passeios motociclísticos e, principalmente, os agentes de trânsito ou qualquer outro membro das forças de segurança, além de instrutores de cursos, não podem incentivar outros motociclistas, na maioria iniciantes, a descumprirem a legislação. Em tese, pode se configurar como apologia ao cometimento de infração de trânsito, o que é inaceitável. Principalmente, se o descumprimento da lei trará riscos aos próprios motociclistas e demais usuários das vias públicas. Poderão até serem responsabilizadas em caso de acidentes, por esse motivo.
Muitos acham 'bonito' e glamuroso ficar sinalizando tudo com os braços. Tem até coreografia, tipo girar o antebraço em torno do cotovelo para indicar mudança de direção, coisa que as setas da moto já fazem satisfatoriamente. E ainda tem os que dizem que esse tipo de sinalização, tirando uma das mãos do guidom, traz mais segurança para todos. Ledo engano.
Os que não concordam com as leis que procurem seus representantes no Congresso Nacional e solicitem alteração. Enquanto isso não ocorre, só nos resta cumprir. Questão de cidadania.
Os que não concordam com as leis que procurem seus representantes no Congresso Nacional e solicitem alteração. Enquanto isso não ocorre, só nos resta cumprir. Questão de cidadania.
Aos que pensam que sabem tudo, sugiro rever seus conhecimentos. Que estudem um pouco mais o Código de Trânsito, em vez de ficar transmitindo conhecimentos equivocados, e ilegais, a motociclistas inexperientes.
Finalmente, seguindo sugestão de um leitor, enviarei cópia dessa Nota Técnica à direção da PRF, do DETRAN, à PM, ao Exército e demais órgãos de segurança, para que seus membros cumpram e façam cumprir a legislação.
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sexta-feira, 24 de julho de 2015
Uma Harley-Davidson numa estrada de trem, na Bolívia.
Minha recente viagem pela Bolívia foi sensacional. Visitei as cidades de Santa Cruz, Cochabamba, La Paz, desci a estrada da morte de bicicleta e subi de moto, visitei Potosi, Sucre, Uyuni e por último, Tupiza. Show. Povo cortês, humilde, sempre dispostos a dar informações, enfim, gostei e voltarei. (veja o relato aqui).
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terça-feira, 30 de junho de 2015
Gasolina na Bolívia
Sempre ouvi comentários que brasileiro não consegue ou tem dificuldade para abastecer na Bolívia. Que é necessário comprar gasolina clandestinamente, em garrafas ou galões, o que, ressalte-se, é considerado um ilícito no país. O exército fiscaliza e pode confiscar a gasolina adquirida dessa forma.
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domingo, 28 de junho de 2015
De moto com destino à Bolívia
Resumo:
Total de kms, pelo odômetro da guerreira: 8.935km. Pelo GPS, 8.603km. 22 dias de viagem.
Roteiro de ida: Brasília, Santa Fé do Sul (via Prata, Iturama e Jales), Campo Grande (via Selvíria e Três Lagoas), Puerto Quijarro, Santa Cruz de la Sierra, Villa Tunari, La Paz (via Cochabamba). De La Paz fomos até Yolosa para subir a Estrada da Morte, conhecida localmente como Yungas Road. (no mapa, não incluí a Estrada da Morte, que perfaz uns 200km, ida e volta).
Total de kms, pelo odômetro da guerreira: 8.935km. Pelo GPS, 8.603km. 22 dias de viagem.
Roteiro de ida: Brasília, Santa Fé do Sul (via Prata, Iturama e Jales), Campo Grande (via Selvíria e Três Lagoas), Puerto Quijarro, Santa Cruz de la Sierra, Villa Tunari, La Paz (via Cochabamba). De La Paz fomos até Yolosa para subir a Estrada da Morte, conhecida localmente como Yungas Road. (no mapa, não incluí a Estrada da Morte, que perfaz uns 200km, ida e volta).
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quinta-feira, 23 de abril de 2015
Sinalização em comboios - infração de trânsito
Sempre que faço meus passeios ou pequenas viagens de moto, em comboio, fico me perguntando se são realmente necessárias as frequentes sinalizações feitas com o braço, pelos motociclistas que vão à frente. No meu caso, considero desnecessárias, uma vez que sempre mantenho distância segura da moto que vai à frente, de tal forma que posso, com tranquilidade, visualizar um buraco, um quebra-molas, etc.
Conduzir
motocicletas, com segurança, pressupõe, em primeiro lugar, respeito e obediência ao Código
de Trânsito Brasileiro. E somente a União pode legislar sobre trânsito, não cabendo a ninguém inventar sinalização, por mais importante que possa parecer.
Consta também no CTB que é dever de todo condutor dirigir com atenção e cuidados indispensáveis a segurança do trânsito, além da obrigatoriedade de ter domínio total do seu veículo, em todos os momentos. Devem também guardar distância de segurança entre o seu e os demais veículos. Se todos do comboio obedecessem isso, qualquer sinalização com os braços seria desnecessária. Como a maioria não obedece as leis de trânsito, alguém, se dizendo 'especialista', inventou os 'sinais extras' e muitos, até por ignorância, os fazem.
Pois bem. O art. 54 do CTB dispõe que os motociclistas só poderão circular nas vias, segurando o guidom com as duas mãos. Se isso não ocorrer, constitui infração grave (art. 244, VII do CTB). Mas há uma ressalva importante: 'salvo eventualmente para indicação de manobras'. Eventualmente significa ocasionalmente. Não podem ser utilizados gestos a todo instante. Diante isso, só podemos tirar uma das mãos do guidom para indicar manobras, e somente em situações eventuais, como por exemplo, quando percebemos que há uma luz de freio ou de seta queimada e temos que ir até uma oficina para trocá-la.
Isso porque a moto já dispõe de sistema de sinalização eficiente e suficiente para indicar as manobras necessárias e que devem ser feitas e que podem, eventualmente, serem feitas com o braço. Essas manobras constam do anexo II do CTB, aprovado pela resolução do CONTRAN 160/09. E são apenas: mudança de direção (setas), diminuir a velocidade e/ou parar a moto (luz de freio):
Imagem da internet |
Vários motociclistas do Brasil, ao participarem de passeios ou viagens onde as motos ficam em fila (carreata - comboio), estão sendo orientados pelos organizadores, e até por agentes de trânsito, a tirarem uma das mãos do guidom para sinalizar, a toda momento, outros eventos, como por exemplo: para sinalizar a existência de areia, óleo, quebra-molas, buracos na pista; para aumentar a velocidade; para alternar de fila dupla para única (e vice-versa); para indicar a presença de radares, etc. Evidente que esses são gestos que não sinalizam manobras a serem feitas pelo motociclistas! Sinalizam obstáculos. E, se o motociclista estiver atento, e mantendo distância de segurança, desnecessário alguém ficar lhe avisando sobre esses obstáculos.
A justificativa dos organizadores (e dos agentes de trânsito) é que a sinalização através de gestos proporciona maior segurança aos participantes do comboio. No mínimo, uma alegação contraditória, uma vez que tirar uma das mãos do guidom compromete a segurança do próprio motociclista e dos demais usuários da via. Além do mais, recomendar ao motociclista para tirar uma das mãos do guidom, nos momentos que mais exigem as duas mãos, é muita irresponsabilidade de quem orienta e/ou organiza esses passeios.
A justificativa dos organizadores (e dos agentes de trânsito) é que a sinalização através de gestos proporciona maior segurança aos participantes do comboio. No mínimo, uma alegação contraditória, uma vez que tirar uma das mãos do guidom compromete a segurança do próprio motociclista e dos demais usuários da via. Além do mais, recomendar ao motociclista para tirar uma das mãos do guidom, nos momentos que mais exigem as duas mãos, é muita irresponsabilidade de quem orienta e/ou organiza esses passeios.
Por outro lado, sinalizar com os pés, embora não seja proibido, literalmente, pelo CTB, também não é aconselhável, uma vez que os mesmos 'especialistas' afirmam que pode causar desequilíbrio do motociclista. Ora, se tirar os pés da pedaleira causam desquilíbrio, tirar uma das mãos do guidom não?
É certo que a condução em fila (carreata - comboios) exige uma maior atenção de todos motociclistas, uma vez que a distância entre eles tem sido muito pequena (geralmente algo como 3 metros - o que é um absurdo). É, sem dúvida, um acontecimento muito bonito. Ver um monte de motos passando, é realmente impressionante. Mas aí reside a causa do problema. Se mantivessem distância segura da moto que vai à frente, quando em comboios, esses sinais proibidos seriam totalmente desnecessários. E se, além de manterem distância, estiverem devidamente atentos (como manda o CTB), com certeza visualizarão buracos, quebra-molas, etc., tornando desnecessária qualquer sinalização não permitida pelo CTB. Importante salientar que o CTB não diz qual a distância segura, mas sinaliza no sentido de ser o suficiente para que um veículo possa intercalar entre as motos (art. 30, parágrafo único do CTB).
É certo que a condução em fila (carreata - comboios) exige uma maior atenção de todos motociclistas, uma vez que a distância entre eles tem sido muito pequena (geralmente algo como 3 metros - o que é um absurdo). É, sem dúvida, um acontecimento muito bonito. Ver um monte de motos passando, é realmente impressionante. Mas aí reside a causa do problema. Se mantivessem distância segura da moto que vai à frente, quando em comboios, esses sinais proibidos seriam totalmente desnecessários. E se, além de manterem distância, estiverem devidamente atentos (como manda o CTB), com certeza visualizarão buracos, quebra-molas, etc., tornando desnecessária qualquer sinalização não permitida pelo CTB. Importante salientar que o CTB não diz qual a distância segura, mas sinaliza no sentido de ser o suficiente para que um veículo possa intercalar entre as motos (art. 30, parágrafo único do CTB).
Inconcebível, portanto, que agentes de trânsito e organizadores de comboios recomendem e incentivem motociclistas a fazerem gestos proibidos pelo CTB, que podem resultar em multa e até em acidentes. É bom lembrar que cabem aos agentes de trânsito, por dever funcional, cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito e não fazer apologia ao seu descumprimento.
Que os organizadores e autoridades reflitam sobre o assunto!! Se acharem mesmo necessário essas sinalizações, que provoquem o CONTRAN para regulamentá-las ou o Congresso Nacional para legislarem sobre o assunto. Só não inventem...
Nada pessoal contra ninguém nem tampouco contra nenhum agente de trânsito em especial.
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Atualização em 22/09/15. Fizemos consulta ao DENATRAN sobre o assunto. Clique aqui e veja a íntegra do processo, com a Nota Técnica do CONTRAN.
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Atualização em 22/09/15. Fizemos consulta ao DENATRAN sobre o assunto. Clique aqui e veja a íntegra do processo, com a Nota Técnica do CONTRAN.
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Legislação citada:
Resolução 160/09 CONTRAN: Clique aqui e procure pelo item 6, b
Código de Trânsito Completo: Clique aqui.
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Legislação citada:
Art. 54 do CTB. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias:
I - utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores;
II - segurando o guidom com as duas mãos;
III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN.
Art. 244 do CTB: Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:
.....
......
Infração – grave;
Penalidade – multa;
Código de Trânsito Completo: Clique aqui.
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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Conhecendo novas estradas próximo a Brasília
Estando cansado da mesmice de sempre (Jerivá, Rota 60, Formosa, Cristalina, entre outros destinos), e, não tendo sido possível viajar nesse carnaval, resolvi conhecer umas estradas próximo a Brasília.
Haviam várias opções. No domingo, 15/2, por sugestão do meu amigo Marcelo Faria, fomos, eu, o Ronney Mendes e o Antonio Quezado, até Jaraguá, importante pólo de modas de Goiás.
Mas ir pelo caminho mais curto não atingiria o objetivo inicial: Conhecer novos caminhos. Assim, resolvemos que iríamos pela BR-070 até Cocalzinho, de lá seguiríamos pela GO-414 até o entroncamento com a BR-080, para, uns 20km à frente pegar a GO-080, passar por Goianésia, para, finalmente chegar no destino.
Com exceção de um pequeno trecho (2km) após Cocalzinho, ruim, mas transitável, ficamos surpresos com a qualidade do asfalto e com as belas paisagens.
Chegamos em Goianésia, tiramos a foto tradicional e seguimos para um restaurante em Jaraguá, previamente cadastrado no GPS. Não entendi aquel sujeito carregando um abacaxi nas costas...
O GPS nos levou para um lugar, na rodovia, onde não existia nada. Só mato. Mas, logo à frente tinha um posto BR. Fomos até lá. Tinha um restaurante, onde almoçamos. Uma picanha maravilhosa... Nem entramos na cidade. De propósito, como disse o Quezado, para termos motivo para voltar.
Seguimos em direção a Pirenópolis, pelas BRs 153 e 070 e pela GO-338. Uma chuva ameaçou cair. Paramos para colocar as capas. Ela não veio. Chegando em Piri, as tiramos. O calor era grande.
Prosseguimos pela GO-338 até Abadiânia, chegando em casa no início da noite. 562km no total. Duração: 10h de passeio, incluindo várias paradas.
Na terça, 17, eu e o Aníbal saímos para conhecer umas estradas próximas. Sempre passamos perto delas, mas nunca por elas.
Pegamos a BR-060 em direção a Goiânia. Logo após Samambaia, e antes do posto da PRF, seguimos em direção a Santo Antônio do Descoberto pela DF-280. Já no início, a estrada mostrou um belo visual, com algumas curvas.
Depois, já chegando em Santo Antônio, seguimos pela DF-190 e depois pela DF-180 até o Gama. Estradas muito boas. Mais uma vez o visual nos surpreendeu.
Retornamos pela DF-290 até a BR-060, onde paramos para beber uma água de coco.
Na volta para Brasília, um temporal se anunciou sobre Samambaia. Mas durou pouco tempo. O suficiente para nos refrescar.
Total de 166km, percorridos em menos de 3h.
Sugiro, àqueles que pretendam conhecer o trajeto, fazer no seguinte sentido: Ir até o Gama, pela BR-040 (aproveite e façam uma visita à Capela São Francisco de Assis), e de lá, seguir pela DF-290 até a BR-060. De lá, seguir até após o posto da PRF, seguindo pela DF-280, até Santo Antônio do Descoberto. Depois, DF-190 e, finalmente, DF-180 até encontrar, novamente a BR-060. Dessa forma, evita-se o único trecho com asfalto ruim, que é o da DF-180, entre a BR-060 e a DF-290. Recomendo... Vale a pena.
Bom passeio.
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Gasolina com 27% de álcool.
#opinião de leigo.
Se nem os fabricantes (ANFAVEA) dizem não saber se os 2% de álcool a mais na gasolina podem trazer problemas aos componentes da moto, quem saberá? Embora existam muitos sabichões por aí...
Dizem que reduzirá a vida útil do veículo, aumento do consumo e redução da potência.
Eu, leigo no assunto, raciocino da seguinte maneira: se, com 25% de álcool, os componentes teriam uma durabilidade, por exemplo, de 50 mil km, com 27% de álcool durarão uns 40 mil km, ou seja, 20% menos. Teremos, além do suposto aumento no consumo de combustível, aumento nos custos de manutenção.
Assim, esse acréscimo de 2% será ótimo para os usineiros, para os fabricantes de peças de reposição (representados pela ANFAVEA), para todo o setor envolvido na produção, distribuição e venda do combustível e, claro, para alguns políticos que sempre ganham uma porcentagem (maior que 2%), sempre que favorecem algum ramo empresarial. Isso pra mim está claro como a luz do sol. Sem esquecer da Petrobrás, que ganhará, porque importará menos petróleo...
Os únicos prejudicados seremos nós, os consumidores. No bolso, principalmente. Para variar. Mas isso é culpa de quem elegeu os que estão no poder.
Eu, proprietário de uma Harley-Davidson Ultra 2011/12, não estou nem aí. Não tenho como mudar essa situação. Abastecer só com Podium eu também não vou. Isso só para quem usa a moto para passeios de fins de semana. E as más línguas dizem que podium é gasolina de coxinhas...
Eu ando devagar para curtir a estrada e a paisagem. Não vejo nenhuma vantagem em melhorar o desempenho da minha moto, proporcionado pela Premium, que custa uns 20% a mais, porque, a guerreira (nome da minha moto) já é excelente. Poderá até demorar um pouco mais para dar a partida num dia frio (será?). Ou falhar em algumas retomadas de velocidade, mas saberei conviver com isso.
Também não vou deixar de rodar e viajar por causa desses 2%. Irei, sempre que possível, um pouco mais longe... Nos países vizinhos (Bolívia, Argentina, Uruguai e até o Chile), pois, além de a gasolina ser muito melhor, e mais barata, as estradas são muito melhores e com visuais incríveis. É pra lá que eu pretendo ir.
Concluindo: não se preocupem tanto com essa mistura de álcool e gasolina. Há muito pouco a ser feito.
Daqui uns dois meses ninguém mais se importará com essa mistura e o governo irá passá-la para 30% e começará tudo novamente...
Brasilllllllllllllllll.....
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terça-feira, 18 de novembro de 2014
Fazedores de chuva não são bem-vindos em São Paulo
O motociclista que visitar todas as capitais dos estados, mais o Distrito Federal, é certificado como bandeirante fazedor de chuva. É um desafio do grupo fazedores de chuva, que estou realizando.
Pois bem. Ontem estive no palácio bandeirantes, em SP, para fazer a foto obrigatória. Inicialmente não deixaram nem eu entrar no palácio. Após a recepcionista falar com meio mundo, repetindo meus argumentos de que se tratava de um desafio, permitiram que eu entrasse e fizesse a foto, desde que acompanhado de um segurança.
Ao chegar no local, em frente ao palácio, e vestir a camisa respectiva para a foto, mandaram eu tirar. O segurança alegou que poderia ser interpretado como uma provocação, tendo em vista a falta de chuva no estado.
Foi a maior confusão, quando disse que tiraria a camisa mas levaria o caso para a imprensa. O segurança, ao perceber que eu fazia uma selfie, quis impedir. Veio o chefe da segurança e um carro da polícia. Depois de muitas explicações, permitiram que eu fizesse a foto.
Quando sai, vesti a camisa e tirei a foto do lado de fora do palácio.
Absurdo essa dificuldade para tirar foto em um prédio público. Zero para o governo de SP. E que venham as chuvas.
Ex-professor de matemática, sócio de pequena empresa, advogado e motociclista de médias e longas viagens.
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