quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pirapora e Patos de Minas

De moto com destino a Pirapora e Patos de Minas. Eu, Ele, Sette, Marcello, Kléber, Marquinhos, Edson, Antônio Celso e o Sr. Chico saímos, às 8h50, para Pirapora. Viagem que chamo de viagem das 'descobertas'.
Parada sempre obrigatória em Cristalina para abastecer, tomar uma vitamina e tirar a água do joelho. 
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A viseira do Shark do Édson se soltou e paramos em Paracatu para ajustá-la. No OK do Édson, segui viagem. Parei na estrada, esperei por 15min, quando a turma passou.
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Paramos para almoço em João Pinheiro. Até aqui, tudo beleza.
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Dez minutos após saírmos de JP, começou a chover. O Marquinhos providenciou proteção contra chuva para todas as bagagens. Este camarada é um bom companheiro para viagens! Parada não prevista no posto do trevo, para o Marcello fazer um lanchinho básico e dar uma descansada... Demoramos mais do que o necessário.

A meia hora de Pirapora pegamos uma tempestade. Chuva forte, com vento. Não enxergávamos cinco metros. Pilotei com um olho no farolete da moto que ia na frente e o outro na faixa amarela no asfalto. Chegamos ensopados em Pirapora, uma hora após o previsto (17h). Molhou tudo. Mas tudo mesmo... Roupa de cordura que diz ser impermeável é conversa fiada. Nem a da Harley aguentou o temporal.
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Descobertas até aqui: Para viagem até Ushuaia, tenho que estar bem equipado no quesito roupa e botas. Pegar uma chuva destas, molhando tudo, complicará a viagem sobremaneira. A roupa de cordura levou dois dias para secar. No sábado, tive que seguir viagem com a bota ainda úmida. Desconfortável. Descobri também que os horários de saída e de parada, planejados, devem ser cumpridos, sob pena de chegar à noite nos locais de parada, o que poderá ser perigoso. Imprevistos acontecem, como este temporal... Descobri também que após esta chuva estou pronto para qualquer outra... Até comemorei.
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Fiquei em Pirapora na sexta, 9/6, com o grupo. Fizemos o passeio no barco vapor Benjamim Guimarães, construído em 1913 nos EUA e restaurado em 86, 2004 e 2006. O Sr. Chico não foi...
No 'encontro', na quinta e na sexta à noite, o de sempre... Tomamos umas cervejas, conversamos com as pessoas... Na sexta, o Kléber estava mal e ficou no hotel. Mais tarde o Marcello e o Marquinhos foram para Buritizeiro, e o Édson foi para o hotel. Eu, o Sette e o Sr. Chico ficamos no evento, onde assistimos uma parte do show de um cover do Raul Seixas, que considerei excelente. Valeu a ida a Pirapora, além da travessia da ponte Marechal Hermes, claro.


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Descobertas: Descobri que um de nós sofre de claustrofobia, outro de hidrofobia (mas nem tanto, pois toma banho...). Que um lava bem uma moto e outro ronca que nem um porco... Que um está apaixonado pela esposa, da qual está temporariamente separado e outro que, bem, deixa pra lá... E por fim, descobri que a maioria considera um de nós muito chato (este sou eu). Mas isto eu já sabia...
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No sábado, como planejado, seguí para Patos de Minas. O Kléber e o Sette desistiram, de última hora. Fui sozinho. Estrada ruim do trevo da BR-40 até a cidade. Cheio de buracos. Fui devagar, deles desviando. Parando no posto, no meio do caminho, conversei com dois caminhoneiros de Maringá (PR) que me deram todas as dicas para a minha próxima viagem a Foz do Iguaçu. Coincidência? Não acredito nisto... Ameaça de chuva a frente, segui viagem. Acabou não chovendo.. Mas a nuvem negra estava à minha esquerda até o destino final.
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Cheguei, almocei, dormi e resolvi ir ver como é a Fenamilho... O recepcionista do hotel me disse para não ir de moto. Acatei. Ele chamou um taxi, que nunca chegou... Fiquei conversando no hotel, sobre minhas experiências, meus projetos de viagem e meu blog. Um estudante de engenharia, Eduardo, fez questão de fazer o primeiro comentário (na página 'eu'). Na Fenamilho, paguei 60 reais para entrar, após ficar na fila por quase uma hora. Entrei, assisti, de longe, devido à multidão, um pouco do show da Paula Fernandes. Tentei esperar Capital Inicial, mas resolvi que não estava ali pra isso e que no dia seguinte tinha 480km pela frente e não queria sair tarde e cansado. Voltei para o hotel e dormi que nem uma pedra. Se é que pedra dorme...
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Na viagem de volta, parei para preparar a máquina para filmar as belas estradas de Vazante e depois para guardá-la. Nesta última, deixei o controle remoto da moto pendurado no bolso, que bateu na roda e quebrou... Desatenção que me serviu de experiência. Tive que pilotar a moto de lá (40km antes de Paracatu) até Brasília, sem almoçar, por mais de três horas. Parei para abastecer, por duas vezes, mas sem desligar a moto, senão não daria partida novamente. 
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Descobertas: Descobri que, para uma viagem longa, tenho que estar bem preparado, focado na viagem. Não me deixar distrair, por nada. Prestar atenção em tudo, o tempo todo. Uma distração como a quebra do controle, pode me deixar na estrada por longos dias... Mas descobri que também sou capaz de pilotar a moto por longas distâncias, sem me cansar. Descobri também que é conversando com os caminhoneiros nas estradas que aprendemos bastante, sobre nossos próximos destinos. Farei sempre isto. Eles me parecem confiáveis. Afinal, são trabalhadores...
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Colocando a roupa para secar...
Prontos para o passeio no barco a vapor. 

Antônio Celso, o capitão e o Kléber
Capitão mor... 
Kléber no comando.
O papo rola solto... O Marcello ri muito...
Agora o assunto é sério.
Descansando na cabine do capitão.
José Sette no comando.
Marquinhos comandando...
Aqui descobri uma coisa... Lembra Sette?
Tô bunito...
Aqui comemos o melhor peixe da viagem..
Ponte Marechal Hermes
Atravessa ou não atravessa? Eis a questão...


Lava-motos.





Caminhoneiros que me deram dicas para viagem a Foz.
Primeiro a postar um comentário no blog. (Eduardo)
Comprando ingresso para Fenamilho/2012
Fila para entrar...
Paula Fernandes no palco... 
Vista de Patos de Minas. 

Nesta parada quebrei o controle da moto...


Aguardem mais vídeos...




Postado antes da viagem:
De moto com destino a Pirapora e Patos de Minas, em 7/6/2012. Eu, Sette, Marcello, Kléber, Marquinhos, Edson, Antônio Celso e dois amigos do Marquinhos sairemos às 8h30 para Pirapora.
Vamos prestigiar o 12° Encontro Nacional Moto Clube Kalangos do Sertão. E participar dos 100 anos da cidade.
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De Brasília a Cristalina, são 126km e 9h20 de viagem. A estrada é tranquila. Complicado só  até Luziânia. O restante é só estrada boa. Próxima parada, Paracatu, a 103km de Cristalina, 1h de viagem. Depois, João Pinheiro, 332km de Brasília, onde iremos almoçar. Estrada que é uma reta só. Estaremos a 202km de Pirapora, meu primeiro destino. Previsão de chegada: 16h.
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Pretendo ficar lá até sábado, 9, quando seguirei de moto com destino a Patos de Minas, minha cidade natal. Até agora, o Sette e o Kléber garantiram me fazer companhia. O Marcello está em dúvida... No domingo sairemos com destino a Brasília, com previsão de chegada às 16h, com muito trânsito.
Amanhã conto mais... E vou colocar fotos também.
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Esta viagem é a segunda que realizarei me preparando para a viagem que pretendo fazer até o Fim do Mundo (Ushuaia) em novembro deste ano. Assim, não pretendo parar em Paracatu, pilotando por 200km sem parada. Vamos ver... O destino eu sei. Só não sei como chegarei lá...
Achei estes vídeos bem bacanas:
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2 comentários:

  1. Gostei da postagem , a qual vi hoje, pesquisando sobre Patos de Minas.... lembrei-me da música do Roberto Carlos " esse chato sou eu"....kkkk e vamos viajar de motoca!!! Abraços de S.J.Rio Preto SP.

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