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quinta-feira, 20 de março de 2014

Distância entre motos em comboios

Minha preferência em viagens de moto é ter a companhia apenas de Deus. Mas, claro que gosto muito de estar ao lado de outros motociclistas, em passeios ou viagens mais curtas. Até para conhecê-los e quem sabe nos tornar amigos! Mas não é necessário ficarmos juntos um do outro parecendo retardados. 

Tenho observado que as viagens em grupos são mais perigosas do que solo. Numa viagem só com Ele, nossa atenção e preocupação se restringe apenas a nós. Nossas atitudes são sempre individuais. Se erramos, erramos sozinhos. Numa viagem em grupo, do jeito que geralmente se faz, temos que nos preocupar e ficar atentos ao motociclista que vai à nossa frente e no que vem atrás. E é comum um motociclista repetir o erro do que vai à frente.

Geralmente o motociclista fica muito próximo daquele que vai logo à sua frente, perturbando o trânsito, colocando todos em risco. Além da tensão de ter que ficar o tempo todo atento às ações desse motociclista, não curtimos a estrada nem muito menos a paisagem. E este é o motivo principal de viajar de moto, concordam? A justificativa para ficarem muito próximos uns dos outros é evitar que veículos se 'infiltrem' nos comboios.

Contudo, há uma regra no parágrafo único do art. 30 do CTB que diz o seguinte: "Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com segurança." Se tem um veículo querendo ultrapassar o comboio, pela regra de trânsito, deve-se permitir. Mesmo que seja uma daquelas carretas de 30 metros!

Mas então qual é a distância adequada para passeios ou viagens em comboios?

O código de trânsito dispõe que deve-se manter distância segura do veiculo que vai à frente. O dispositivo citado acima já dá uma ideia de qual é essa distância (deve caber um veículo, por maior que ele seja). A distância que geralmente se pratica nao é segura, além de perturbar o trânsito dos demais usuários da via. 

Mas qual a distância segura e que não atrapalhe o trânsito? 

Além da lei, especialistas do mundo inteiro recomendam a regra dos dois segundos. Dizem eles: se você estiver a essa 'distância' do veiculo da frente (atenção a isso!), terá tempo suficiente para parar (!) seu veiculo, se necessário... OK. A 100km/h, em dois segundos se percorrem 55 metros!

Mas medir distância em segundos é meio complicado para alguns... Essa regra tem que ser bem compreendida em nossos passeios e viagens de moto em comboio. Prefiro deixar um espaço que caiba uma carreta entre cada moto. Seja lá quantos segundos isso possa representar. 

Não sou nenhum especialista, mas sou um observador. Quando viajo em grupos, verifico que a distância não é adequada, e darei aqui minha opinião. A ideia central é viajar junto, em grupo, mas bem separados uns dos outros, nas rodovias. Comboio com motos muito próximas é para promoção de marcas, desfile de motos ou moto clubes, pois é muito bonito para quem está vendo as motos passarem... um verdadeiro evento para serem admirados e fotografados. Isto é inegável.

Há três situações distintas. Comboio nas rodovias, nas entradas e saídas das cidades e nas zonas urbanas. 

Nas rodovias em geral, o mais comum:
  • A velocidade de cruzeiro deve variar entre 90km/h e 110km/h, respeitando-se, claro, os limites legais e o fluxo do trânsito. Se veículos pesados ultrapassarem o comboio é sinal de que a velocidade está baixa.
  • A posição das motos deve ser tal qual pegadas na areia (alternadas).
  • A distância da moto que vai logo à sua frente (a primeira moto à sua frente) deve ser, no mínimo de 50m, o que equivale ao espaço necessário para uma carreta ficar entre as duas motos, aproximadamente.
  • Dessa forma, a distância da moto que vai à frente, na mesma posição que a sua, será de, no mínimo, 100m. Bastante segura, portanto.
  • A distância sugerida de 50m é mínima. Se estivermos num local onde a paisagem é imperdível, essa distância deve ser maior. Contudo, jamais deve-se perder de vista o motociclista que vem atrás ou o que vai à frente. Principalmente do que vem atrás. Se ele sumir do retrovisor, diminua a velocidade até visualizá-lo. Os que vão à sua frente deverão fazer o mesmo, pois você se afastará deles. 
  • Nas ultrapassagens, primeiro, todos devem ficar em fila única, mantendo a distância acima, desfazendo-se a formação de pegadas na areia. Segundo, devem ser feitas individualmente. É comum, nessas ocasiões, que fique alguém para trás. Assim, quem já ultrapassou, após estar bem distante do veículo ultrapassado, deve diminuir a velocidade até ver o motociclista retardatário no retrovisor. Quem ultrapassa deve aumentar a velocidade até visualizar o motociclista que vai á frente.
  • Em estradas com muitas curvas, a posição de pegadas na areia também deve ser desfeita, mantendo-se todos em fila única.
  • Só pare em situações de emergência. Se alguém parar, todos deverão parar no acostamento ou no próximo local seguro e aguardar, junto a moto (não atrapalhem o trânsito!!). Apenas o motociclista que está mais próximo daquele que parou deve descer da moto. O Road Captain (responsável) é o único que deve voltar para ver o que aconteceu. Resolvido o problema, voltará para seu local, em velocidade reduzida, dando sinal (um toque na buzina), para todos que estão parados, continuarem a viagem.
  • Ao se aproximar de zonas urbanas, a atenção deve ser redobrada. A distância entre as motos pode ser menor, mas nunca inferior ao espaço suficiente para caber um veículo, qualquer que seja ele. 
  • Quando nos aproximarmos do destino final, que todos devem saber qual é, a distância poderá ser a que usualmente utilizamos em nossos passeios pela cidade (mais ou menos 5m - que perigo isso!).
É isso. Concluindo: quanto menor for o número de motociclistas, maior poderá ser a distância entre eles. 

Viajar de moto um perto do outro pra quê? Isso é muito bonito só para quem vê. Aquela história de que fazemos parte da paisagem... Mas interrompem e perturba o trânsito desnecessariamente. 

Mantendo a distância regulamentar e que ora sugerimos ainda traz uma vantagem extra: torna-se desnecessário ficar sinalizando, com os braços, para o motociclista que vem atrás, buracos, quebra-molas, etc. Confesso que nunca entendi a necessidade desses sinais... Aliás, conduzir a moto com apenas uma das mãos é infração de trânsito. (veja aqui)

Veja, na foto, a pequena distância entre as motos:


Vamos juntos, mas será como se estivéssemos sozinhos na estrada. No destino final estaremos confraternizando e comemorando a viagem. Juntos!

quarta-feira, 19 de março de 2014

De Moto Com Destino a Buritis

Surpreso e de certa maneira assustado com a quantidade de motociclistas que disseram que iriam comigo, tomei algumas providências. 

Primeiro, informei detalhes do que pretendia com a viagem e preparei algumas recomendações (veja no final deste post). 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

1. De Moto Com Destino a Ushuaia - O roteiro

O desejo de viajar de moto com destino ao fim do mundo nasceu em abril de 2012, quando, numa viagem para Morrinhos, conheci o Grande Cacique Fazedor de Chuva Dolor.
Mapa de ushuaia

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

De Moto Com Destino a Unaí, Brasilândia, João Pinheiro

Frustrado e meio revoltado por não ter viajado no carnaval, decidi, na terça, fazer um passeio por estradas desconhecidas na quarta-feira de cinzas. Resolvi ir até Unai/MG.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

De Moto Com Destino a Goiânia

Almoço do PHD em Goiânia.
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Fomos em grupo de onze até o Jerivá. De lá até Goiânia fomos em 8. 
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Na parada no Jerivá, descobri que são vendidos em média 4 mil copos de suco de laranja por dia de final de semana. O que são necessários 200 sacos de 20 kg de laranja....

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Passeio do PHD-DF ao Ficus

De moto com destino ao restaurante Ficus, a 130km de Brasília. Marcou minha entrada no PHD-DF.
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No sábado, 13/10, na Brasília Harley-Davidson, fui convidado por alguns amigos para o passeio ao restaurante Ficus, no domingo, 14/10. Disse que não estava sabendo, mas que iria, com toda certeza. Afinal, meu lema é: Não me chama que eu vou... Ou seja, se me convidarem por cortesia, vão se dar mal...

domingo, 30 de setembro de 2012

Do Rio, de moto, com destino a Brasília

Do Rio de Janeiro com destino a Brasília, com pernoites em Poços de Caldas e Uberlândia. Saí do Rio dia 17 de setembro e cheguei em Brasília dia 19.

Voltava do Rio Harley Days. Voltei só eu e Ele, como parte da preparação que estou fazendo para a viagem até o Ushuaia, no final do ano, se Deus quiser.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

De moto com destino ao Rio Harley Days - a viagem

Relato da viagem de moto com destino ao Rio Harley Days:

13/9: Após o café da manhã e o último briefing, saímos da Brasília Harley-Davidson pontualmente as 7h05, escoltados por seis batedores da PRF. Durante a viagem, três deles iam à frente, determinando aos caminhoneiros que utilizassem o acostamento dando passagem ao comboio.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pirapora e Patos de Minas

De moto com destino a Pirapora e Patos de Minas. Eu, Ele, Sette, Marcello, Kléber, Marquinhos, Edson, Antônio Celso e o Sr. Chico saímos, às 8h50, para Pirapora. Viagem que chamo de viagem das 'descobertas'.
Parada sempre obrigatória em Cristalina para abastecer, tomar uma vitamina e tirar a água do joelho. 
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A viseira do Shark do Édson se soltou e paramos em Paracatu para ajustá-la. No OK do Édson, segui viagem. Parei na estrada, esperei por 15min, quando a turma passou.
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Paramos para almoço em João Pinheiro. Até aqui, tudo beleza.
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Dez minutos após saírmos de JP, começou a chover. O Marquinhos providenciou proteção contra chuva para todas as bagagens. Este camarada é um bom companheiro para viagens! Parada não prevista no posto do trevo, para o Marcello fazer um lanchinho básico e dar uma descansada... Demoramos mais do que o necessário.

A meia hora de Pirapora pegamos uma tempestade. Chuva forte, com vento. Não enxergávamos cinco metros. Pilotei com um olho no farolete da moto que ia na frente e o outro na faixa amarela no asfalto. Chegamos ensopados em Pirapora, uma hora após o previsto (17h). Molhou tudo. Mas tudo mesmo... Roupa de cordura que diz ser impermeável é conversa fiada. Nem a da Harley aguentou o temporal.
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Descobertas até aqui: Para viagem até Ushuaia, tenho que estar bem equipado no quesito roupa e botas. Pegar uma chuva destas, molhando tudo, complicará a viagem sobremaneira. A roupa de cordura levou dois dias para secar. No sábado, tive que seguir viagem com a bota ainda úmida. Desconfortável. Descobri também que os horários de saída e de parada, planejados, devem ser cumpridos, sob pena de chegar à noite nos locais de parada, o que poderá ser perigoso. Imprevistos acontecem, como este temporal... Descobri também que após esta chuva estou pronto para qualquer outra... Até comemorei.
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Fiquei em Pirapora na sexta, 9/6, com o grupo. Fizemos o passeio no barco vapor Benjamim Guimarães, construído em 1913 nos EUA e restaurado em 86, 2004 e 2006. O Sr. Chico não foi...
No 'encontro', na quinta e na sexta à noite, o de sempre... Tomamos umas cervejas, conversamos com as pessoas... Na sexta, o Kléber estava mal e ficou no hotel. Mais tarde o Marcello e o Marquinhos foram para Buritizeiro, e o Édson foi para o hotel. Eu, o Sette e o Sr. Chico ficamos no evento, onde assistimos uma parte do show de um cover do Raul Seixas, que considerei excelente. Valeu a ida a Pirapora, além da travessia da ponte Marechal Hermes, claro.


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Descobertas: Descobri que um de nós sofre de claustrofobia, outro de hidrofobia (mas nem tanto, pois toma banho...). Que um lava bem uma moto e outro ronca que nem um porco... Que um está apaixonado pela esposa, da qual está temporariamente separado e outro que, bem, deixa pra lá... E por fim, descobri que a maioria considera um de nós muito chato (este sou eu). Mas isto eu já sabia...
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No sábado, como planejado, seguí para Patos de Minas. O Kléber e o Sette desistiram, de última hora. Fui sozinho. Estrada ruim do trevo da BR-40 até a cidade. Cheio de buracos. Fui devagar, deles desviando. Parando no posto, no meio do caminho, conversei com dois caminhoneiros de Maringá (PR) que me deram todas as dicas para a minha próxima viagem a Foz do Iguaçu. Coincidência? Não acredito nisto... Ameaça de chuva a frente, segui viagem. Acabou não chovendo.. Mas a nuvem negra estava à minha esquerda até o destino final.
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Cheguei, almocei, dormi e resolvi ir ver como é a Fenamilho... O recepcionista do hotel me disse para não ir de moto. Acatei. Ele chamou um taxi, que nunca chegou... Fiquei conversando no hotel, sobre minhas experiências, meus projetos de viagem e meu blog. Um estudante de engenharia, Eduardo, fez questão de fazer o primeiro comentário (na página 'eu'). Na Fenamilho, paguei 60 reais para entrar, após ficar na fila por quase uma hora. Entrei, assisti, de longe, devido à multidão, um pouco do show da Paula Fernandes. Tentei esperar Capital Inicial, mas resolvi que não estava ali pra isso e que no dia seguinte tinha 480km pela frente e não queria sair tarde e cansado. Voltei para o hotel e dormi que nem uma pedra. Se é que pedra dorme...
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Na viagem de volta, parei para preparar a máquina para filmar as belas estradas de Vazante e depois para guardá-la. Nesta última, deixei o controle remoto da moto pendurado no bolso, que bateu na roda e quebrou... Desatenção que me serviu de experiência. Tive que pilotar a moto de lá (40km antes de Paracatu) até Brasília, sem almoçar, por mais de três horas. Parei para abastecer, por duas vezes, mas sem desligar a moto, senão não daria partida novamente. 
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Descobertas: Descobri que, para uma viagem longa, tenho que estar bem preparado, focado na viagem. Não me deixar distrair, por nada. Prestar atenção em tudo, o tempo todo. Uma distração como a quebra do controle, pode me deixar na estrada por longos dias... Mas descobri que também sou capaz de pilotar a moto por longas distâncias, sem me cansar. Descobri também que é conversando com os caminhoneiros nas estradas que aprendemos bastante, sobre nossos próximos destinos. Farei sempre isto. Eles me parecem confiáveis. Afinal, são trabalhadores...
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Colocando a roupa para secar...
Prontos para o passeio no barco a vapor. 

Antônio Celso, o capitão e o Kléber
Capitão mor... 
Kléber no comando.
O papo rola solto... O Marcello ri muito...
Agora o assunto é sério.
Descansando na cabine do capitão.
José Sette no comando.
Marquinhos comandando...
Aqui descobri uma coisa... Lembra Sette?
Tô bunito...
Aqui comemos o melhor peixe da viagem..
Ponte Marechal Hermes
Atravessa ou não atravessa? Eis a questão...


Lava-motos.





Caminhoneiros que me deram dicas para viagem a Foz.
Primeiro a postar um comentário no blog. (Eduardo)
Comprando ingresso para Fenamilho/2012
Fila para entrar...
Paula Fernandes no palco... 
Vista de Patos de Minas. 

Nesta parada quebrei o controle da moto...


Aguardem mais vídeos...




Postado antes da viagem:
De moto com destino a Pirapora e Patos de Minas, em 7/6/2012. Eu, Sette, Marcello, Kléber, Marquinhos, Edson, Antônio Celso e dois amigos do Marquinhos sairemos às 8h30 para Pirapora.
Vamos prestigiar o 12° Encontro Nacional Moto Clube Kalangos do Sertão. E participar dos 100 anos da cidade.
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De Brasília a Cristalina, são 126km e 9h20 de viagem. A estrada é tranquila. Complicado só  até Luziânia. O restante é só estrada boa. Próxima parada, Paracatu, a 103km de Cristalina, 1h de viagem. Depois, João Pinheiro, 332km de Brasília, onde iremos almoçar. Estrada que é uma reta só. Estaremos a 202km de Pirapora, meu primeiro destino. Previsão de chegada: 16h.
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Pretendo ficar lá até sábado, 9, quando seguirei de moto com destino a Patos de Minas, minha cidade natal. Até agora, o Sette e o Kléber garantiram me fazer companhia. O Marcello está em dúvida... No domingo sairemos com destino a Brasília, com previsão de chegada às 16h, com muito trânsito.
Amanhã conto mais... E vou colocar fotos também.
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Esta viagem é a segunda que realizarei me preparando para a viagem que pretendo fazer até o Fim do Mundo (Ushuaia) em novembro deste ano. Assim, não pretendo parar em Paracatu, pilotando por 200km sem parada. Vamos ver... O destino eu sei. Só não sei como chegarei lá...
Achei estes vídeos bem bacanas:
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