domingo, 23 de julho de 2017

Minhas impressões sobre o BCMW (Brasília Capital Moto Week)

1. No geral, achei melhor que no ano passado. 

2. Banheiro limpo e com chuveiro! (Pelo menos no que fui, atrás da administração).

3. O esquema dos caixas volantes foi uma boa ideia.

4. Alguns comerciantes aceitando dinheiro. Uns, alegando que não receberam a máquina para passar o cartão. Outros, pediram para não contar pra ninguém. 😉

5. Não achei muito justo a devolução do crédito dos cartões, via TED. Em todos eventos, a empresa devolve nos próprios caixas. Por outro lado, há várias 'urnas' para depositar os cartões, após o uso, cujo dinheiro será destinado a uma instituição: CRDP. 

6. A disposição das lojas está boa. Mas tem muitas lojas com os mesmos produtos. À boca miúda, dizem que a maioria é de um famoso moto clube. 

7. Todos reclamam. De alguma coisa. Motociclistas de um lado, vendedores de outro. Teve um vendedor de comida que me disse que motociclista é muito chato.

8. Muitas motos, mas não creio que tenha tantas quanto a organização diz. A Guerreira é a mais bonita. 

9. Muitos motociclistas acampados e moto clubes com barracas, bem organizadas. Algumas até com show ao vivo. 

10. Os preços das bebidas e comidas estão razoáveis. Não baratos. Não achei exploração, o que é comum em eventos.

11. Achei o som do show fraco, para quem estava lá atrás. 

12. O preço do ingresso não é caro. Pelo menos para quem vai assistir os shows. Paralamas e Jota Quest a 25 paus. Onde mais?

13. Várias opções de comida. Mas não estavam vendendo coxinhas, embora existissem em quantidade considerável por todo evento. 😉

Obs: só fui na sexta, 21, à noite e hoje, domingo, 23, à tarde. Não comprei nada. Só comida e bebida. Volto na sexta, pro show do Jota Quest. Só. 

Conclusão: é um negócio. Não é um encontro de motociclistas! Nem de motoqueiros! 

O objetivo é claro, lucro, como qualquer outro negócio. E muito bem sucedido. Críticas sempre terão. Assim como elogios. 

Parabéns aos organizadores. Aos expositores. Aos motociclistas e motoqueiros, que, na verdade, são os que possibilitam o sucesso do evento. Sem eles, o lucro não existiria. Reclamando ou elogiando.

O ruim é beber e sair de lá imaginando se tem blitz do DETRAN. Bafômetro!!! 😡😡

quarta-feira, 19 de julho de 2017

De Brasília a Puerto Maldonado

Viagem adiada por diversas vezes (inicialmente sairia dia 10/6. Depois, 15/6), decidi, quase de última hora, fazer um pouco diferente do usual. 

Era um domingo, por volta das 11h. Como o percurso até Primavera do Leste superava 800km, decidi saí naquela tarde de 18 de junho mesmo. Saí às 15:40, passando por Anápolis e Nerópolis. Pernoitei em Itaberaí. Foram 274km percorridos em 3h15. Estrada boa. Sem buracos nem surpresas. 

19/6: De Itaberaí a Primavera do Leste. Saí às 8:30. Cheguei 14:00 (hora local, 1h a menos). 580km em estrada de razoável a boa. Alguns remendos e obras, mas sem buracos. Dá para ir a 120, 130km/h, tranquilo. Muitas placas indicando aldeias indígenas no trajeto. Veja o vídeo:



20/6: De Primavera do Leste a Cáceres. 543km. Sai 9:30. Estrada boa. Errei o caminho. Tive que voltar 25km, pois queria passar pela Chapada dos Guimarães, ou seja, pela BR251, e passei direto pela BR-070, logo após Campo Verde, cujo acesso para a chapada fica logo no final desta cidade. Muita neblina na chapada. Visibilidade muito pequena, de 10 a 15m. Almocei no alto da chapada, esperando que melhorasse, e fui. Logo depois da chapada, como que por um milagre, a neblina acabou. Estrada muito boa, em todo o trecho. Paisagem muito bonita. Tirei foto no palácio Paiaguás, em Cuiabá, para o desafio Bandeirante Fazedor de Chuva, e continuei até Cáceres, onde cheguei às 17:15. Passei num mercado para comprar 2,5 litros de água, o que faço diariamente, e shampoo. Não gostei do hotel que havia selecionado. Escolhi outro, que só fui achar às 18:30.

21/6: Sai de Cáceres às 09:30 e cheguei em Vilhena às 16h. 554km. Estrada muito boa. Um pequeno trecho em obras. Encontrei o Uillian e sua esposa Karine, logo na saída de Cáceres. Eles são de Cacoal e voltavam da Serra da Canastra. À noite, me encontrei com o motociclista Filipe Fars e jantamos, além, claro, de pegar boas dicas das condições da estrada dali pra frente.

22/6: A ideia inicial era ir direto até Porto Velho. Mas de tanto ouvir falar das condições péssimas da estrada, e porque estava um pouco cansado, resolvi pernoitar em Ji Paraná. No meio do caminho. Assim, sai às 9:30 e cheguei cedo, às 15h. Foram 341km em estrada boa. Um trecho em obra e pouquíssimos pequenos buracos que não atrapalham a viagem. Parei em Cacoal para encontrar o Uillian e almocei no caminho. 

23/6. De Ji Paraná a Porto Velho. Sai às 08:45. Cheguei às 14:00. Foram 394km. Estrada razoavelmente boa. Pequeno trecho em obras. Cheguei mais cedo para conhecer a cidade e tirar foto para o desafio Bandeirantes Fazedor de Chuva. Saindo mais tarde e chegando cedo nas últimas três cidades foi uma estratégia para não ter que ficar um dia inteiro descansando em Rio Branco, no dia seguinte. Valeu a estratégia!

24/6: De Porto Velho a Rio Branco. Sai às 08:20 para percorrer 524km. Cheguei às 14:30. 1h a menos de Porto Velho. Estrada boa. Pouquíssimos buracos, que são vistos de longe. Alguns trechos em obras, sem asfalto (uns 200m). Uma reta só. 120km/h o tempo todo. Monótono. Alguns poucos e feios vilarejos.



25/6. De Rio Branco a Puerto Maldonado. Sai às 08:15 para percorrer 590km. Cheguei às 17:15. Fiquei 1h na imigração e aduana, porque cheguei na hora do almoço. Aí, tive que esperar o oficial, que estava almoçando. Estrada razoavelmente boa. O trecho final, antes da fronteira, tem alguns buracos, visíveis de longe. Sem crateras, como muitos afirmam existir. Mas houve operação tapa buracos recentemente. Pode ser por isto. Na aduana e imigração foi muito rápido, sem burocracia. Almocei antes em Assis Brasil. Soat: 115,00 por um mês. Câmbio: 0,95 soles por um real.




Filipe Fars

Uillian e Karine

Fotos, prints da Gopro:


Chapada dos Guimarães