quinta-feira, 14 de novembro de 2013

2. De Moto, Com Deus, Com Destino a Ushuaia - A viagem

As postagens mais recentes estão logo no início dessa página. As mais antigas, no final, onde você poderá comentar, o que é possível só pelo computador. Coisas do blogger. 
Vejam os vídeos no meu canal do youtube e as fotos no flicker.

Veja aqui a segunda parte da viagem. De Santiago a Ushuaia.

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26/11. 12º dia. Santiago. 

O dia foi programado para fazer a revisão da guerreira. 42.500km. 9h30 já estava na porta da Harley. 


Logo chegou o Marcel, chefe da oficina, com quem havia agendado, por email, a revisão. A moto dele tem algumas coisas interessantes. 






Segundo ele, para combinar com sua jaqueta!

Nunca tinha visto uma moto com tampa da primária de vidro. Dá pra ver na foto? Coisa sensacional.


Bela moto. 


Encontrei dois casais de brasileiros na loja. Cláudio, Henrique e suas esposas, Cibele e Sandra. Batemos um bom papo, tiramos umas fotos e anotamos nossos contatos. 




Um fotógrafo e motociclista chileno, de nome Mário Parra, me ajudou bastante no sentido de ser entendido na loja. Em compensação, lhe dei dicas sobre o spot messenger, que disse que lhe seria muito útil.




Moto pronta, hora da dolorosa. Uma fortuna. 240.000 pesos. E o gerente geral deu só um descontinho... Brincadeira, Lucas. O desconto padrão HD. 5%. 


Registro que os preços de acessórios e das próprias motos são superiores aos praticados no Brasil, em dólares. Pensei que isso não seria possível. Mas a camiseta da loja custou 44 dólares!

Voltei ao hotel, arrumei a bagagem na moto e amanhã a aventura continua pra valer. Chega de folga. 

E olha que estou longe de casa.,.



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25/11. 11º dia. De Viña Del Mar a Santiago. 125km. 

Saímos de Viña às 11h50. Antes de pegar a auto pista parei num posto para abastecer. Como estava cheio, segui, uma vez que tinha autonomia para rodar 90km. 

De repente, acessamos a auto pista. Perguntei pra mim mesmo se haveria posto na rodovia, uma vez que o percurso era relativamente curto. Não sabia a resposta, claro. Logo a frente tinha um carro no acostamento, perguntei ao motorista e ele respondeu alguma coisa que entendi que o próximo posto ficava a cem quilômetros. Opa! Não dá. Voltei 7km e abasteci. 

Quando voltei ao ponto que havia retornado, já com o tanque cheio, marquei quantos km estaria o posto. Para minha surpresa, o posto ficava a 6km. Eu tinha entendido cem. Ri muito de minha ignorância linguística. Coisas que acontecem...

No mais a ruta é, para variar, fantástica. O limite de velocidade é de 120/h. 





O GPS me levou para o que seria o meu hotel. Mas lá não havia hotel nenhum. Perguntei para um taxista onde ficava o Downtown Santiago Suites, num espanhol que só eu entendo, e ele me ensinou o caminho. Chegando lá, realmente era Santiago, mas não suites. Era um mercado. 

Resolvi confiar no GPS e voltei, desci da moto e perguntei na portaria. Era ali mesmo. Esse foi meu 1º erro. Tinha reservado pelo booking, por garantia, ficando de rever a reserva 2 dias antes como sempre faço. Esqueci...conclusão, era um aparthotel. Muito bom, mas não era o que eu pensava. Mas.... A vista é linda:




Almocei e fui descansar. Sai às 10h para jantar e o que antes era um local de movimento intenso de pessoas e veículos, nessa hora da noite era um deserto. A prudência recomendou voltar e dormir. Com fome não, pois as barrinhas de cereais estão sempre à mão!

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24/11. 10º dia. Viña Del Mar. 

Hoje o dia foi de curtir uma cidade às margens do Pacífico. Realmente foi uma boa escolha. Muito linda. 

Comecei visitando a Quinta Vergara. Um castelo em ruínas e muitas árvores interessantes de várias partes do mundo. 










O que impressiona nessa quinta é um anfiteatro ao ar livre. Construção moderna. 




Mas o bacana mesmo é na costanera. 









Onde a guerreira está, vira atração. 


Ainda deu tempo de dar um pulo na vizinha Valparaizo. 




Onde a placa não deixa dúvidas.


E o transporte coletivo. 46 pessoas nesse barquinho!


De volta à Viña, como os nativos a chamam, achei interessante o estacionamento subterrâneo que fica entre a linha do metrô e a superfície! 


Para encerrar o dia fui jantar no cassino. 4km de caminhada a 117n acima do nível do mar. Afinal, só de moto não dá. 




Mais fotos no flicker. 

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23/11. 9º dia. Mendoza=>Viña Del Mar. 425km. 

Saímos às 8h30 em direção a RN-7, que é a ruta que nos levará até o Chile. Assim que nela entramos, vimos, de frente, a espetacular Cordilheira dos Andes. Quando a vi, ainda com neve no cume das montanhas, a emoção que senti não dá para descrever. Lá ao fundo está a cordilheira.


O visual que se tem durante todo o percurso é fantástico. Vários túneis, rios (secos nessa época) e outros com corredeiras para prática de esportes radicais. 

Mas o bom mesmo é a estrada. 




Nossa primeira parada foi na Puente Del Incas. Ponte natural, com águas termais. Lugar com uma energia muito forte. A 2.800m acima do nível do mar. 


Encontrei com uma turma de motociclistas, do Viajando en moto.com.ar, que estavam indo para Esquel. Quando disse que estávamos, eu e Deus, indo pra Ushuaia, eu pela primeira vez, fizeram questão de tirar foto comigo. 


Segunda parada, parque nacional do Aconcágua. Aquele cerro lá ao fundo, coberto de neve. 


E não poderia deixar de tirar uma foto da guerreira no local:


Mais uns quilômetros e encontramos o que me apavorou desde o início, porque sou meio claustrofóbico: Com mais de 3km, estreito, mal iluminado, ali estava ele: Túnel Cristo Redentor. Vou ou não vou? Fiquei ali parado por uns três minutos e, como não tinha alternativa, fui. Dentro dele tem uma placa sinalizando o limite fronteiriço. 




E as Malvinas são argentinas. Placa que está por toda o país. Particularmente, concordo com eles. 


Saindo do túnel, encontrei uma fila quilométrica de carros parados, esperando os procedimentos para entrada no Chile. Como moto não fica atrás de carro, fui, pela faixa da esquerda, lá pra frente. Não sei se isso caracteriza fular fila... 


Mesmo assim demorou 1h30 para, finalmente, entrar no país mais estreito do mundo. 

Logo à frente, outra fila para descer os caracoles que estão em obras. Só uma faixa! Assim, ora os carros sobem, ora outros descem. Mais 1h40 esperando. Deitei na moto e cochilei no frio de 11º das montanhas. 




Dali pra frente, só belas estradas e visual impressionante. 



Levei 3h para atravessar todo o país, de leste a oeste, até chegar em Viña Del Mar, onde ficarei até segunda-feira.


Chegando ao hotel, tinha uma multidão e um artista dando o show na rua. Quando me viu, ficou fazendo graça, entrei na brincadeira, e a galera aplaudiu. Bela recepção.

À noite, matei a fome e a sede, e fui dormir melhor do que eu era ontem... 


Mais fotos no meu flicker. 
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22/11. 8º dia. Mendoza. 

O dia foi reservado para descanso e para conhecer Mendoza. 

Minhas impressões foram as melhores. Cidade limpa, povo educado, gastronomia excelente e os vinhos, bem, esses, até pra mim que não sou conhecedor, são excepcionais. 


Comecei a gostar deles... E o melhor é que nem precisa ficar escolhendo não. Todos são ótimos. E a cidade é conhecida como capital internacional do vinho. 


No mais, as fotos falam por si:












Mais fotos, no meu Flickr. 
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21/11. 7º dia. Villa Carlos Paz=>Mendoza. 627km. 

Saímos às 8h30 em direção ao Camino das Altas Cumbres. Trecho espetacular, com serras e excelentes curvas. Nunca tinha visto igual. Pela placa dá pra imaginar. 







Parada estratégica para esticar as pernas num dos vários paradouros existentes. Chega um ônibus de turismo e o que acontece? Sim... A guerreira é a atração:





Seguindo em frente, sempre com paisagens espetaculares. 


Depois de Mina Clavero elas voltaram. As retas. 




Mais uns kms encontro um entroncamento. O lógico seria seguir até San Luis. Mas o GPS insistia que eu deveria seguir pela RN-20, que apontava, inclusive, ser o caminho mais curto. 

Pensei um pouco e resolvi segui-lo. Me lembrei que, quando estava estudando as rotas, o site TripLocus também sugeria seguir no mesmo caminho do GPS. À frente, uma placa: próximo posto a 186km. Com autonomia de 250, fui. Estrada deserta. Só vi muitos cabritos à margem. Fiquei um pouco apreensivo mas segui adiante. 

Parei pra tirar uma foto de uma ponte antiga e bem cuidada. 


Chegamos em Mendoza às 16h20. Demos uma pequena volta pela cidade, o suficiente para perceber que é muito linda. 






Muito arborizada.


Seguiremos no sábado para Vina Del Mar, no Chile. 

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20/11. 6º dia. Villa Carlos Paz. 

Reservei o dia de hoje para descansar. Então fui conhecer a bela cidade. De moto, claro! Começando pelo relógio cuco. Acreditem, é atração turística imperdível para quem aqui vem. 


Depois, passeio, de moto, pelo caminho das 100 curvas. Aqui cabe uma explicação. Quando estava montando meu roteiro, descobri essas curvas e esse lugar. Poucos passaram por esse caminho. Pouca coisa disponível na internet. Pô... Mas 100 curvas? Deve ser bom. Foi isso que me fez incluir essa veja vila em meu roteiro. 







Nas margens do lago tem um avião que combateu na guerra das Malvinas. 


E claro, centenas de estudantes visitando a vila e fazendo as arruaças características. 

Visitei também o complexo aerossilas, um 'teleférico' que nos leva para cima do morro, de onde se tem uma excepcional vista do lugar. 






Depois, um banho na guerreira. Afinal, moto suja não dá. 60 pesos para lavar em um dos vários lavadores existentes na cidade. 




À noite, um rolé pela cidade. 


Fiz vários vídeos lá no camino das cem curvas. 

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19/11. Santa Fé=>Villa Carlos Paz. 410km. ACC: 3.297km. 

Hoje concluímos a 1ª etapa da viagem. Aos poucos fui diminuindo as distâncias, por dia. Sabia que seria cansativo, mas nada tinha pra curtir. Nenhuma atração. 

A partir de hoje elas começam, baseado nas quais montei meu roteiro. Como a distância a ser percorrida hoje era pequena, dormi até mais tarde e saímos às 10h20. À nossa frente, só retas. Sempre pela RN-19. O GPS bem que tentou me levar por um caminho diferente, mas confiei em minhas pesquisas e o contrariei. Ele, esperto, logo se corrigiu. Estrada muito boa. 


Em alguns locais há várias dessas setas enormes no asfalto, em sequência: 


E as placas avisam: sob neblina, se vir 2 setas, 60km/h. Outra placa mais a frente: se vir apenas 1 sinal, 30km/h. Achei inteligente. 

O vento hoje apareceu. Muito forte, soprando da esquerda pra direita. Tive que inclinar a moto uns 15º para manter a direção. Mas foi só um aperitivo para o que encontrarei na Patagônia. Lá a inclinação da moto é de 45º. Dizem... Pela bandeira da Argentina dá pra ter uma ideia da força dele: 


E assim foi até chegar em Córdoba e conhecer as autopistas argentinas. Show! Claro que, com elas, vieram a cobrança de pedágio para motos também. Mixaria. 4 pesos. R$ 1,30 mais ou menos. 



Nunca achei que isso seria possível: transporte escolar sob duas rodas. A condutora me olhou com uma cara... 


Passei por um quartel da força aérea argentina: 

Mas o melhor estava por vir. Passei direto por Córdoba. Meu destino de hoje era Villa Carlos Paz. Chegamos às 16h.


Cansado de tantas retas, por três dias,fui direto conhecer o caminho das 100 curvas, que me trouxe até aqui. Adoro umas curvas!

Realmente, não me decepcionei. São muitas curvas, algumas em cotovelo, margeando o lago São Roque. Valeu a pena. 







Amanhã eu volto pra filmar. 

Ao parar num local para curtir a vista do lago, a guerreira foi, aos poucos, virando atração. Como sempre! Os turistas, meio acanhados, pediram pra tirar foto da moto. Disse que cobrava só 20 pesos por foto. Para turistas endinheirados, acharam uma mixaria! Foram tantas fotos que faturei o suficiente para pagar a diária do hotel...




Depois perguntaram quanto eu cobrava para tirarem uma foto comigo também. Disse que era 80 pesos, mas que ia deixar de cortesia. Adoraram. Eu também. Olha só a cara de satisfação de todos nós:




Se estivesse viajando de carro, ou numa moto esportiva, isso aconteceria? Acho que não.

Por enquanto é só. Daqui pra frente, só atração. Chega de retas monótonas. 

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18/11. Corrientes=>Santa Fé. 580km.

Saímos às 8:30, com o sol a pino. Logo na travessia da ponte tinha um engarrafamento por conta de um carro enguiçado. Passou um guincho pela contra-mão e eu, claro, fui atrás. 20min depois seguimos. 



Tinha uma dúvida se iria pela RN-12 ou pela RN-11. Todas as buscas de rotas que fiz, inclusive o GPS, mandavam eu ir pela RN-11. Fui, claro. Sou teimoso mas, nem tanto. 

Contei uma reta apenas. De Corrientes até Santa Fé. Estrada boa, pedagiada. Motos NÃO PAGAM, viu Brasil corrupto? 

Recomendo vir de Foz por essa ruta.



Muitos girassóis. No início pensei que eram margaridas gigantes... Burro. 



Eram tantas retas que a moto foi sem piloto. Só tinha eu na garupa. Aliás, o piloto é Ele, né?

Na verdade, coloquei no piloto automático, aumentei o som, sentei no banco da garupa e fui curtindo o vento na cara para aliviar o calor e a monotonia. Bão de+. 

Mais retas. 

Devido essas marcas escuras no asfalto, lembrei da Route 66. Parece mesmo. Muitos carros antigos. Ops... Aqui no 3º mundo são carros velhos mesmo. 

E assim foi o tempo todo. Retas, e de vez em quando um vilarejo. Com pedidos para reduzir velocidade informando que no local as pessoas adoram viver!! Gostei.

Você sabe o que é lomo de burro? Passei por vários. 
 Pois é. O nosso quebra-molas. 

Chegamos em Santa Fé às 16:00 e fomos direto conhecer o túnel sub-fluvial. Bacana. Só não se vê a água. Acho que o teto deveria ter sido construído de vidro. 



E chegamos ao hotel reservado pelo booking, hoje pela manhã, como sempre faço. Oferta gênius! Uma pechincha. 


Rio Paraná visto da janela da minha suite. Tomei uma cerveza rubia, suave y refrescante, com o nome da cidade. 

Caiu a ficha! Estou indo para o Ushuaia. Ushuahushuaiaia...

Mais algumas fotos:



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17/11. Foz do Iguaçu=>Corrientes. 647km. 

Levantei cedo e às 7h20 saímos do hotel Del Rey, cuja garagem não é a ideal para motos. 

O GPS insistia em me levar não sei pra onde, menos pra Argentina, cujo caminho já conhecia.


É pra lá que eu vou....

20 min após, estava na fronteira, onde ficamos por uns 30min na fila. Passaporte carimbado e nova fila dessa vez para abastecer. Gasolina a 9 pesos. 




Depois, só boas estradas, com retas e mais retas, praticamente o tempo todo. Moto não paga pedágio. Aprende, Paraná!!





Capacete por aqui obrigatório apenas para o piloto. Garupas, inclusive o bebê de colo, que se danem. 


Encontrei um casal de paulistas que estava indo para o Atacama, de carro. 

Fui parado duas vezes. Adotei uma estratégia para fugir da fama dos policiais, ditos corruptos. Quando me paravam, ia logo perguntando: Ushuaia tá chegando? Eles sorriam, olhavam os documentos da moto e, ainda sorrindo, mandavam eu seguir. Funcionou...

Chegamos em Corrientes às 15:20. 16:20 horário do Brasil. Passeio pela Costanera, e seu famoso por do sol e demos uma volta pela famosa ponte. 







À noite fiz um tour pelas redondezas do hotel e fui dormir cedo. Bela cidade. Limpa. Vale a pena fazer uma permanência maior, inclusive para conhecer a vizinha Resistência. 

Mas fica pra próxima...
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16/11. Marília=>Foz do Iguaçu. 730km.

Saímos 7:30 de Marília, onde fiquei hospedado no Max Plaza Hotel. Razoável. 


Uma hora depois pegamos uma tempestade. Muita chuva e vento. Deu tempo de parar para trocar a luva. 

Nesse momento ventava muito e a chuva era anunciada
Não haveria maiores problemas se, além de ter saído com uma blusa um pouco mais fresca, que ganhei de presente do Maurício Bittencourt, em virtude do forte calor de ontem, além do sol que brilhava na saída, ter deixado o zíper interno da jaqueta aberto. Com isso, meu peito molhou todo e só pude parar 2h depois quando a chuva cessou, para trocar a camiseta. Fora isso, viagem show. Rodovias do Paraná razoáveis, com um visual lindo, com muito verde em volta. O absurdo, pra não dizer furto estatal, ficou por conta dos pedágios... R$ 36,30 em 6 horas de viagem. Nada justifica. 

E a chuva ficou para trás.


Não resisti e abri uma exceção, pois é coisa que não costumo fazer em minhas viagens. Parei para almoçar a 200km de Foz, no restaurante Baron Grill, cerca de 40min e 70km após Campos Mourão, o qual recomendo. Isso porque esqueci minhas barras de cereais na mala e fiquei com preguiça (!) de pegar e estava com muita fome.

Cheguei em Foz do Iguaçu às 17:20 e fui direto fazer o seguro carta-verde, numa loteria, localizada num supermercado. R$ 216,00 por 30 dias. É o seguro contra terceiros, obrigatório para quem trafega na Argentina, Uruguai e Paraguai. 


Preenchendo o seguro carta-verde
Depois, para relaxar, uma cervejinha na piscina do hotel Del Rey em Foz.


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15/11. Brasília=>Marília. 930km. 11h40 de viagem, incluindo as paradas. 

Ontem a noite reuni meus filhos, genro, nora e neto em casa para um abraço de despedida. A pizza ficou por conta da minha querida e sensacional esposa. Não só porque me concedeu o alvará, mas porque ela é show mesmo. Nada melhor do que ter as pessoas que amamos nesse momento. 

Hoje às 7h em ponto saímos da padaria pão dourado, com destino ao Jerivá. Uma manhã linda de sol. Mais de 25 motos formaram o comboio. Amigos verdadeiros. Até o Magno madrugou pra nos acompanhar. Presença importantíssima do mais novo motociclista da família Ferreira. Reinaldo, meu filho, que fez uma bela oração. 



Omar, Alexandre, Edson, Castelo e esposa e Calembo foram até Goiânia:

Até Morrinhos, Castelo, sua esposa Carla e Calembo. 
Finalmente, até Itumbiara, Castelo e esposa.



Depois, eu a Guerreira e Deus seguimos viagem, até Marília, debaixo de um sol de rachar e uma estrada muito boa, com exceção do trecho próximo a Frutal. 


Ao chegar no hotel recebo esse vídeo, feito pelo meu amigo Maurício Bittencourt, para me deixa mais emocionado ainda: http://youtu.be/uSaKdM5ZEJ8

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14/11. 22h. Recebo uma linda mensagem pelo facebook, do meu amigo Marcos Rebouças:

Não tem como não dar certo, com a torcida favorável de todos. 

14/11. 10h20. Tudo pronto.

Bagagem nos alforges. Moto adesivada. 






É isso ai, amigos. 

Daqui a aproximadamente 20h40, partiremos com destino ao Jerivá, com uma turma de motociclistas. Depois, se tudo correr bem, vamos até Goiânia, com mais alguns amigos. Estando tudo ok, uns irão até o trevo de Morrinhos, quando nosso amigo FC Calembo nos deixará, iniciando a visita que fará a todos os municípios de Goiás. Acreditem: esse desafio é muito mais difícil do que ir até ali onde irei. 

Depois, seguimos até Itumbiara, onde despedirei dos últimos parceiros que me acompanharão.

Depois, sigo sem os amigos, mas com Deus, km a km, até São José do Rio Preto, depois Marília, depois Foz, e assim por diante, se tudo correr bem, até meu destino final, Ushuaia. Se algo der errado ou se a lucidez retornar ao meu corpo, voltarei. Sem constrangimentos!


Chegando ao destino final iniciarei outra jornada, rumo ao ponto mais extremo sul do país, Chui. 

Agradeço, de coração, o apoio e incentivo de todos os meus amigos, pessoais, do FB, dos grupos de whatsApp, por email, celular, etc. Sem a força positiva que vem de todos vocês, em especial da minha esposa, pelo alvará concedido (sem as propinas, comuns aqui no DF), das minhas filhas, filho e neto, e da minha preocupadissima mãe, eu jamais iniciaria essa jornada até o fim do mundo. E claro, com a permissão e companhia d'Ele. 

Contei mais de vinte que se prontificaram a nos fazer companhia num trecho da estrada. Então, amanhã, sairemos da padaria Pão Dourado, da candangolândia, às 7h em ponto, como sempre diz nosso grande líder, Jorge. Até lá e muito obrigado mesmo. Farei de tudo pra não chorar de emoção. 

PS: postarei aqui os relatos da viagem. Os mais recentes estarão logo no início do post. Acompanhem e comentem. 

8 comentários:

  1. Paizinho querido, estarei aqui torcendo pra que dê tudo certo... com o coração em sintonia com o seu pra que tudo saia como planejado. Que Deus te acompanhe e traga toda segurança necessária... Beijos da sua filha que te ama... e principalmente do seu netinho querido!!! love youu

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    1. Se você estará torcendo, é certeza que dará tudo certo. Te amo.

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  2. Lindas fotos, lindo depoimento marido, vc tb é show. Só não se esqueça do nosso trato: vc é livre pra voar atrás dos seus sonhos, mas tem o dever de estar bem e voltar sempre, melhor do que foi, para nós. Bjus e siga sempre com Deus, e claro com as nossas orações e pensamentos positivos!*-*

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  3. Show Celsão! Sua história é fantastica...

    Abraços,

    Marcao

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  4. Mais uma aventura de quem gosta realmente de vento na cara. Mais uma pra contar pros bisnetos. Abraços

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